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Expedição inédita fará diagnóstico dos mananciais que compõem a bacia do Rio Caratinga

FOTO: Divulgação

CONSELHEIRO PENA – Entre os dias 29 de setembro e 4 de outubro, um movimento inédito tomará forma nas águas do Rio Caratinga. A I Expedição pelo Rio Caratinga percorrerá dez cidades que compõem a bacia hidrográfica, unindo ciência, mobilização social e preservação ambiental. O encerramento será em Conselheiro Pena, na foz do rio, no encontro com o Rio Doce.

A iniciativa é organizada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Caratinga (CBH Caratinga), em parceria com o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), e mobiliza pesquisadores, ambientalistas, educadores e comunidades locais. Desde fevereiro, um grupo de expedicionários vem percorrendo os municípios, da nascente à foz, para identificar pontos estratégicos de coleta de água, que servirão de base para o monitoramento do Índice de Qualidade da Água (IQA).

Segundo o presidente do CBH Caratinga, Thales Castilho, a expedição será um marco na história da bacia. “Será uma grande oportunidade de apresentar a história do Rio Caratinga, que é tão importante e tão rica, e de mostrar o trabalho que o Comitê vem executando nesses últimos 26 anos. Contamos com a participação de todas as comunidades e agradecemos a todos que têm nos ajudado”, destacou. Para o membro do comitê, Ronevon Huebra, o momento é único: “Temos o objetivo de reforçar o pertencimento e mostrar que ainda temos muito a aprender com o rio e a nos preocupar com sua preservação, especialmente em um cenário de mudanças climáticas como o que estamos enfrentando”.

FOTO: Divulgação

A construção do roteiro contou com a experiência do conselheiro do CBH Piracicaba, Geraldo Magela (Dindão), idealizador da Expedição Piracicaba, que inspirou o novo projeto. “Participar dessa expedição, sonhar com ela e vê-la se tornar realidade é algo de enorme importância para a cultura, para o rio, para a região, para a história, para o conhecimento científico e para a qualidade de nossas águas. Mas, acima de tudo, o mais valioso é permitir que as pessoas se aproximem, conheçam e se conectem com o rio, compreendendo a verdadeira importância que ele tem em nossas vidas”, afirmou.

Além da mobilização social, a expedição também será objeto de estudo científico. Fani Patrocínio, uma das organizadoras, acompanha as discussões desde 2024, quando iniciou sua tese sobre educação ambiental na bacia. “Acredito que essa expedição será uma oportunidade para que cada município revele suas potencialidades e fragilidades, permitindo aprofundar os estudos e, principalmente, fortalecer os cuidados com a região”, avaliou.

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