GOVERNADOR VALADARES – Na madrugada desse domingo (15), Lucas Costa Pereira, de 29 anos, foi morto a tiros no centro de Jampruca. O crime aconteceu na Rua Marcos Rocha, por volta das 3h50, e foi registrado como homicídio consumado. Lucas foi socorrido e levado ao Hospital Regional de Governador Valadares, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Dinâmica do crime
Segundo informações da Polícia Militar, Lucas foi encontrado ferido com tiros no braço esquerdo, ainda consciente, mas preferiu permanecer calado sobre a identidade dos autores. No local do crime, a perícia encontrou uma cápsula deflagrada de calibre 9mm, possivelmente usada na ação criminosa.
Imagens de câmeras de segurança mostraram que o crime foi cometido por ocupantes de um Fiat Uno Way, de cor prata. Um dos suspeitos, desceu do veículo e realizou os disparos. Após a vítima cair, o atirador tentou efetuar novos tiros, mas Lucas conseguiu fugir, rolando para um terreno baldio. O atirador e os comparsas fugiram em direção ao Córrego Catulé, que dá acesso à BR-116.
Pessoas que estavam próximas ao local do crime relataram ter ouvido entre seis e dez disparos.
Motivações e suspeitos
As investigações apontam que o crime pode ter relação com uma briga que ocorreu horas antes, durante uma festa em um estabelecimento,que não havia comunicado o evento à Polícia Militar. Segundo testemunhas, Lucas havia discutido com outros frequentadores da festa.
Um dos suspeitos relatou aos policiais que a confusão começou após a vítima ter agredido uma amiga dele, o que levou a uma troca de socos e chutes. Ele também afirmou que outras três pessoas estavam armadas na festa e teriam se desentendido com Lucas.
Uma testemunha informou a identidade do executor dos disparos ao assistir às imagens de segurança.
Prisão de suspeitos
Os policiais localizaram dois suspeitos em uma chácara pertencente, onde foram presos em flagrante. Ambos negaram envolvimento direto no crime, mas entregaram versões conflitantes sobre a noite do ocorrido.
Na chácara, o proprietário entregou dois celulares pertencentes aos suspeitos, que afirmaram não possuírem aparelhos. Os dispositivos foram apreendidos para investigação.
O proprietário da chácara afirmou que o principal suspeito dos disparos costuma pernoitar na chácara, mas não foi visto na manhã seguinte ao crime.
Os suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos, enquanto as buscas pelo executor dos disparos seguem em andamento. O caso está sob investigação.