Deputado federal Hercílio Diniz fala sobre possibilidade de o MDB ter candidato próprio em Valadares. Ele e o deputado Enes Candido apresentaram balanço dos trabalhos em 2023
GOVERNADOR VALADARES – O deputado federal Hercílio Coelho Diniz (MDB-MG) e o deputado Enes Candido (Republicanos) apresentaram à imprensa um balanço das atividades executadas pela dupla, que, aliás, vem trabalhando em parceria desde a última eleição.
Assim, segundo Hercílio, só em 2023 ele destinou mais de R$ 67 milhões em emendas parlamentares federais para Minas Gerais. Desse valor, portanto, R$ 21 milhões foram para a Saúde, R$ 30 milhões para Infraestrutura, R$ 12 milhões para o Desenvolvimento Regional, R$ 3,4 milhões para Assistência Social e R$ 500 mil para combate às drogas.
PROJETOS DE LEI
Hercílio, aliás, está em seu segundo mandato como deputado federal e nesse período fez 103 Propostas Legislativas. Entre elas o PL 2589/23, que institui o programa “Projetando o Futuro”, que abre oportunidades para jovens começarem carreiras profissionais após a conclusão dos cursos. Além disso, outro projeto apresentado cria o Programa Empresa Amiga da Escola, que propõe dedução no Imposto de Renda a empresas que investirem na educação pública.
Hercílio, dessa forma, agora é o secretário-geral do MDB no Brasil, além de ser um dos representantes do País no Parlamento do Mercosul, em Montevidéu, Uruguai. Pelo trabalho, portanto, o Congresso em Foco o indicou pela quarta vez consecutiva como o melhor deputado federal.
e o deputado estadual Enes Candido durante o balanço do
mandato 2023. FOTO: Fellipe Acypreste
ENES CANDIDO
Já o deputado Enes Candido, que está em seu primeiro mandato como deputado estadual, destinou R$ 52 milhões em recursos estaduais a municípios dos Vales do Rio Doce, Aço, Jequitinhonha e Mucuri. Desse valor, R$ 34,9 milhões foram para a Saúde. Os recursos serão aplicados na construção de novas unidades de saúde, além da compra de equipamentos cirúrgicos, mamógrafos e ambulâncias. Outros R$ 18 milhões foram aplicados em Infraestrutura, como compra de equipamentos agrícolas, veículos, viaturas e armamentos, além da recuperação de vias. Nos 11 primeiros meses de mandato, Enes já apresentou 30 projetos de lei na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Destes, cinco já foram aprovados.
Os deputados destacaram que vêm trabalhando juntos desde as eleições e que a parceria tem resultado em mais demandas atendidas para a região, tanto por parte do governo federal, como do Governo de Minas. Juntos, os deputados conseguiram R$ 119 milhões em recursos para o Leste de Minas.
ELEIÇÕES MUNICIPAIS
Questionado sobre as próximas eleições municipais, em 2024, Hercílio afirmou que o MDB pretende lançar candidatura própria nas 34 cidades com mais de 100 mil habitantes de Minas. Mas afirmou que está aberto ao diálogo.
“O MDB é o partido com maior número de filiados no Brasil, tem o maior número de caciques. Nós tivemos uma Executiva Nacional em setembro e ficou definido que em Minas Gerais, nos 34 municípios com mais de 100 mil habitantes, temos, prioritariamente, que ter candidatura própria. Hoje estou fazendo parte da direção nacional, então, tenho que cumprir essa determinação do partido, que é entregar um candidato em Valadares. Mas estamos falando de política e política é construção. Nada impede de sentarmos e dialogarmos”, disse, ressaltando que o mais importante é encontrar um candidato que saiba trabalhar em grupo. “Eleição só ganha se for em grupo. E na hora de executar também tem que ser compartilhada, dialogada. Mas não vou ser omisso com a cidade. Vou apoiar o que for melhor para Valadares”, afirmou.
O deputado estadual Enes Candido destacou que um novo grupo político está se formando em Valadares, formado por ele, por Hercílio, Euclydes Pettersen (Republicanos-MG), Alex Diniz (suplente ao Senado pelo Republicanos-MG) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG).
“A conversa é que caminhemos juntos. Quem viu as últimas eleições viu que não ficamos na inércia. Mas o momento agora é de sentar e discutir o que é melhor para Valadares. Mas para isso precisa de pesquisa, da técnica, do trabalho na rua, para vermos o histórico, as probabilidades e as possibilidades que podem acontecer”, afirmou.
