Um egresso do curso de Agentes de Turismo Rural de Cataguases foi credenciado como condutor no Parque Estadual de Ibitipoca, na Zona da Mata. O curso se encerrou em abril e foi um dos mais longos já realizados pelo Sistema FAEMG, com pausas por conta da pandemia e problemas climáticos, como enchentes que causaram estragos na cidade.
Alex Sousa tem 48 anos e há 18 trabalha com consultoria e análise ambiental. Pouco antes da pandemia ele decidiu mudar de carreira, sem sair da área ambiental. Filho de militar, passou a vida mudando de cidade, tornando o turismo um evento constante em sua biografia. Por isso, sentiu vontade de unir suas duas vocações, viagens e conservação ambiental. “Não sabia como e de que modo faria a fusão das duas áreas, uma vez que estão de certo modo, ligadas. Foi quando descobri, em pesquisas na internet, o termo ‘turismo responsável’”, disse ele.
A partir daí ele começou a perceber que o turismo podia ser sustentável, inclusivo, diverso e com atenção às mudanças climáticas. Nesse período ele abriu a sua agência chamada “Uai Sôul Turismo Responsável”. Foi então que ele acabou conhecendo o curso de Agentes de Turismo Rural do Sistema FAEMG. ”Entendendo como eu poderia atuar, um outro interesse que surgiu muito forte foi o do Turismo Rural, em que é possível aplicar o conceito de turismo responsável. O meio rural possui grande potencial para essas pretensões”.
Currículo do curso foi essencial para contratação
Há cerca de um mês o Alex viu o edital do Parque Estadual de Ibitipoca, que buscava credenciar novos condutores. Nesse momento ele percebeu como ter participado dessa turma de agentes de turismo rural poderia de fato fazer a diferença para sua carreira.
“Quando eu estava em uma apresentação com a administração do parque, eles ressaltaram a importância desse curso do Sistema FAEMG, que promove uma excelente capacitação. Primeiros socorros, segurança nas atividades turísticas, condução nas atividades turísticas, dentre outras habilidades, estavam sendo exigidas no edital de credenciamento de condutores. Tudo isso havia sido abordado durante o curso e sem isso eu não teria a mínima chance de ter sido selecionado”, ressaltou.
Para ele, a participação no curso foi um divisor de águas em sua vida profissional. Agora, pretende pôr em prática seus aprendizados, operando com sua agência em um dos mais importantes parques ecológicos do estado de Minas Gerais. “O SENAR foi uma luz nesse processo na fusão das profissões as quais escolhi pra trilhar. Devo muito a essa instituição”, finalizou. Faemg