Deputada alerta para o ocultamento, a inviabilização, a destruição e o apagamento de experiências e tradições regionais
A Comissão de Cultura debate nesta quarta-feira (1º) os impactos da mineração no patrimônio cultural em Minas Gerais. A deputada Áurea Carolina (Psol-MG), que solicitou o debate, afirma que o acompanhamento dos impactos do avanço da mineração em Minas Gerais tem revelado danos das mais diversas magnitudes na vida de centenas de milhares de pessoas.
Ela cita como consequências mais conhecidas dessas atividades a redução da qualidade de vida da população, a poluição do ar, dos rios e da terra, o deslocamento forçado de pessoas, o desmantelamento das relações sociais e econômicas e, mais recentemente, o soterramento de comunidades inteiras pela lama tóxica.
“Chamamos a atenção aqui para outra forma de violência, mais sutil, mas não menos grave: a que promove o ocultamento, a inviabilização, a destruição e o apagamento de experiências, existências tradicionais, hábitos, obras, rituais, danças, procissões, vivências de fé e tantas outras formas de expressão da cultura brasileira nos rincões de nosso País”, pontua.
Foram convidados, entre outros:
– a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Larissa Peixoto;
– a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de MG, Marília Machado;
– a diretora de Patrimônio de Belo Horizonte, Françoise Jean de Oliveira.
Fonte: Agência Câmara de Notícias