Magistradas apresentaram reivindicação voltada às gestantes e puérperas
O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Gilson Soares Lemes, recebeu, na segunda-feira (16), a visita do presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, e das magistradas que integram a Coordenadoria Amagis Mulheres, juízas Roberta Chaves Soares e Daniela Cunha Pereira.
A reunião foi acompanhada pelo 2º vice-presidente do TJMG, desembargador Tiago Pinto, pelo superintendente administrativo adjunto e presidente eleito para o biênio 2022-2024, desembargador José Arthur Filho, pela desembargadora Valéria Rodrigues Queiroz, pela vice-corregedora-geral de Justiça eleita, desembargadora Yeda Monteiro Athias, e pelo desembargador Antônio Armando dos Anjos.
O presidente Gilson Lemes disse que a proposição é para a criação de uma resolução que deverá fortalecer o amparo e o suporte à magistrada gestante, que precisa lidar com o trabalho que acumula durante o período da gravidez, em razão da necessidade de licenças médicas, ou na ocasião do seu retorno, após a licença-maternidade. “É uma contribuição fundamental. Vamos dar andamento ao pedido, estudar as alternativas e, futuramente, ter um posicionamento sobre isso”, afirmou.
O juiz Luiz Carlos Rezende e Santos afirmou que a visita também foi um momento para apresentar ao presidente Gilson Lemes e ao presidente eleito, desembargador José Arthur Filho, a diretoria da Amagis Mulheres, que vem se reunindo com as magistradas mineiras para discutir questões relacionadas à judicatura exercida pelas mulheres.
Cooperação
“Sugerimos uma cooperação mais efetiva durante a ausência da magistrada para que, ao retornar, ela encontre o trabalho menos acumulado. Em muitos casos, durante a gravidez, ela não consegue se deslocar, mas pode receber autorização para fazer trabalho remoto, por exemplo”, disse a diretora da Amagis Mulheres, juíza Roberta Chaves Soares, lembrando que a demanda surgiu nos círculos de diálogo realizados com as magistradas.
A juíza Daniela Cunha Pereira considerou a visita ao TJMG muito produtiva. “Essa proposta é importante para toda a magistratura e para o jurisdicionado. Estamos falando de uma questão coletiva, que impacta o trabalho e a produtividade. Estamos demandando que todos os colegas contribuam nesse momento de ausência da gestante e lactante. Isso ainda contribui para que o senso de unidade da magistratura se fortaleça”, disse. Fonte: Tribunal de Justiça de Minas Gerais