A preservação do meio ambiente é uma das principais questões debatidas atualmente. Soluções sustentáveis minimizam as consequências ruins que são geradas pelo uso indiscriminado de produtos industrializados. Pensando nisso, algumas soluções são oferecidas para tornar as edificações mais favoráveis à saúde humana e ambiental. As telhas termoacústicas fazem bem esse papel, além de serem uma opção de baixo custo financeiro.
Sua estrutura é composta por duas chapas de aço galvanizado, alumínio, aço inox ou galvalume em diversos formatos. Entre as telhas é utilizado um preenchimento com poliuretano ou poliestireno expandido. Essa combinação resulta em um material resistente, leve e com isolamento térmico e acústico. Ela é fabricada na forma convencional e também com a face inferior plana, podendo ser revestida com chapa ou PVC, em substituição à telha inferior. As telhas termoacústicas podem ser encontradas na Santana Ferro e Aço. Entre em contato pelo 33 32213030 e faça seu orçamento.
Vantagens
As telhas termoacústicas não absorvem a temperatura, exercendo a função de balanceamento do clima local. Portanto, reduz o consumo de energia elétrica utilizada em sistemas de refrigeração. Essa economia pode chegar até 40% do consumo total. Ela também reduz, significativamente, os ruídos externos. Sua barreira acústica chega a 40 decibéis. As telhas termoacústicas pesam menos da metade das convencionais, por isso o custo com a estruturação de uma construção é muito menor. Sua vida útil é de aproximadamente 50 anos, podendo se estender com as manutenções preventivas.
Diversidade
Qualquer tipo de construção pode empregar as telhas termoacústicas, seja comercial, industrial ou residencial. O material também tem a função de retardar chamas, em caso de incêndios, promovendo maior segurança e comodidade. A espessura (padrão) do isolante é de 30mm, mas pode ser fabricada em outras dimensões, de acordo com a necessidade do cliente. Elas podem ser encontradas em diversas cores, para combinar com o tipo de acabamento aplicado em uma construção.
Uso no Brasil
No país, as telhas termoacústicas ainda não são muito utilizadas. Em números, representam 0,5% do consumo total desse tipo de material. A tendência é o aumento da sua utilização, principalmente pelos benefícios gerados. Na Europa, 40% das construções utilizam esse produto. Na busca por orçamentos mais enxutos no setor de construção civil, o uso desse tipo de material pode aumentar. As demandas por projetos sustentáveis também ajudaram nesse crescimento.
Sustentabilidade
Considerada uma telha metálica e um dos tipos mais completos de telhas galvanizadas, a telha termoacústica tem sido reconhecida no mercado como mais uma opção interessante a projetos arquitetônicos baseados em sustentabilidade ou os cada vez mais populares green buildings. Sua estrutura é composta por duas chapas de aço galvanizado, aço inox, galvalume ou alumínio, preenchidas por diferentes tipos de materiais isolantes, característica que também concede às telhas termoacústicas a denominação de telhas sanduíche.
Dentre esses isolantes, o poliestireno (EPS ou Isopor®), poliuretano (PU) e a lã de rocha, vidro ou PET são os insumos utilizados na produção das telhas termoacústicas, sendo o PU o mais geralmente aplicado. De acordo com Giovani Santana de Oliveira, especialista em telhas termoacústicas e gerente do segmento de revestimentos térmicos da empresa DânicaZipco, os três formam uma espécie de barreira, o que indica que esses padrões de telhas são a saída mais apropriada para quem procura conforto térmico e acústico.
Para Oliveira, as características que tornam a telha termoacústica uma opção sustentável para a arquitetura verde são: a não absorção de temperatura, o que facilita a diminuição do aquecimento ambiental, redução significativa de ruídos externos (sua barreira acústica chega a 40 dB); economia de até 40% de energia elétrica com ar-condicionado em locais quentes; todos os seus materiais são recicláveis; sua vida útil é de aproximadamente 50 anos.
Outra importante opinião referente às telhas termoacústicas vem do engenheiro Fulvio Zajakoff, vice-presidente de coberturas metálicas da Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM) e diretor geral da BEMO do Brasil. Para ele, o mais indicado é que o produto seja fabricado em galvalume, assim, oferecerá ainda mais resistência a possíveis oxidações e corrosões.
Entretanto, antes da escolha pelo modelo ideal, é recomendado observar se o produto atende à norma NBR 15.575. Hoje em dia, alguns modelos de coberturas termoacústicas são aprovados pela Caixa Econômica Federal para projetos habitacionais. Fulvio Zajakoff ainda adverte que é fundamental fazer uso de telhas termoacústicas que sigam a norma brasileira ABNT NBR 16.373, atualmente em vigor e que trata de desempenhos específicos para telhas e painéis termoacústicos. O documento, criado pela ABCEM, apresenta em detalhes os atributos que uma telha termoacústica deve atender e, na opinião do engenheiro, é crucial para que profissionais da construção e consultores indiquem as particularidades de cada cobertura.
Referindo-se ao mercado, o que falta para o Brasil é mais consciência em relação à adoção de telhas termoacústicas e os diversos benefícios obtidos nas obras, independentemente de seu porte.