A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou hoje (7) a contabilização anual de leilões de veículos apreendidos, realizados na área de abrangência do 8º Departamento de Polícia Civil, com sede em Governador Valadares, no Leste de Minas. Ao todo, foram realizados 13 leilões, com arrecadação total estimada em R$ 23 milhões aos cofres públicos.
Os certames ocorreram nas comarcas de Governador Valadares, Mantena, Aimorés, Resplendor, Conselheiro Pena, Guanhães, Sabinópolis e São João Evangelista, e contaram com a participação dos 11 pátios credenciados ao Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). Em cada uma dessas cidades há um pátio para receber os veículos apreendidos da comarca, com exceção de Governador Valadares, que conta, atualmente, com quatro locais registrados.
De acordo com a comissão organizadora, no geral foram ofertados 5.846 veículos, entre automóveis, motocicletas e caminhões, em condições de sucatas e conservados. Desses, 5.804 foram arrematados, o que contabiliza 99,28% dos lotes vendidos.
Segundo o chefe do 8º Departamento, delegado-geral Vinícius Sampaio da Costa, os leilões frequentes possibilitam que o espaço seja renovado nos pátios para propiciar o recolhimento de outros veículos, seja por apreensões decorrentes de documentação atrasada, devido ao não pagamento de impostos ou por impedimentos judiciais, e, ainda, em razão de envolvimento em crimes, por exemplo.
“A retirada desses veículos do pátio, em virtude dos leilões, também evita que o bem se deteriore, além de evitar que haja acúmulo de água e, consequentemente, infestação de mosquitos da dengue, ratos, escorpiões e outros animais peçonhentos”, salienta o delegado regional Endgel Rebouças.
Sobre os veículos leiloados
Conforme a legislação vigente, independentemente do motivo que ensejou a apreensão ou recolhimento do veículo, dá-se o prazo de 60 dias aos proprietários para que procedam à regularização do bem e sua respectiva liberação no pátio. Passado esse período, o veículo é avaliado e levado a leilão.
No leilão, os veículos são categorizados em conservados, quando apresentam condições de segurança para trafegar; e sucatas, quando não estão aptos para circular. Os que se enquadram nesse último caso somente podem ser arrematados por pessoas jurídicas com cadastro prévio no Detran-MG, pois destinam-se ao desmonte e à revenda de peças. Informações: PCMG