Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (10), o capitão da PM Jefferson Luiz Ribeiro esclareceu o fato ocorrido na madrugada de sábado (6) envolvendo o local do acidente do avião que vitimou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas. Nesse dia, um grupo de pessoas tentou se aproximar da aeronave, utilizando lanternas. Os policiais, então, advertiram verbalmente. Porém, por causa do barulho das águas da cachoeira, a PM acredita que as pessoas não tenham ouvido o pedido. Assim, foram efetuados dois tiros de elastómero (bala de borracha), mas ninguém foi atingido.
“O que houve na madrugada de sábado é que a equipe policial que fazia a vigilância no local, por volta de três e meia da manhã, percebeu que o grupo de quatro pessoas tentava se aproximar fazendo a utilização de lanternas pelo lado oposto de onde a aeronave caiu. Em função disso, os militares advertiram verbalmente, a certa distância. Certamente, as pessoas que iam se aproximar não ouviram por causa do barulho da cachoeira. E como não acataram as ordens emanadas pela polícia, houve necessidade de a equipe efetuar dois disparos de elastómero. Mas ninguém foi atingido. Ressaltamos que essas pessoas não chegaram tão próximo da aeronave e não subtraíram nenhum objeto. Deixar muito claro que nenhuma pessoa foi atingida”, explicou o capitão durante coletiva.
Durante os dias de operação, a polícia disse que nenhuma pessoa tentou atrapalhar os trabalhos das autoridades. As peças do avião bimotor C90A que transportava a cantora Marília Mendonça foram levadas para o Rio de Janeiro para pericia