Líder do tráfico de drogas em Ipanema (MG) é condenado a 14 anos de prisão

Principal liderança do “Bonde das Irmãs (BDI)”, que comandava o tráfico de drogas na cidade, foi denunciado pelo Ministério Público e, ao ir a julgamento, a Justiça determinou a sentença em regime fechado

O líder de uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas no município de Ipanema, no Vale do Rio Doce, foi condenado a 14 anos e dois meses de reclusão, a serem cumpridos inicialmente em regime fechado. O réu, que também responde por crime de homicídio, não terá o direito de responder em liberdade.

De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em novembro de 2020, ao dar cumprimento a mandado de busca e apreensão na casa do acusado, a Polícia Civil encontrou selos de LSD, sementes de maconha e dinheiro em espécie.

Conforme apurado, o condenado era o líder da organização criminosa conhecida como Bonde das Irmãs (BDI), que vinha atuando com violência e disputando espaço de tráfico com grupos de outras regiões da cidade, utilizando, inclusive, pichações para marcação de território.  

A Promotoria de Justiça de Ipanema apontou ainda o envolvimento de um adolescente, usado pelo chefe do grupo para se livrar de eventual responsabilização, bem como a utilização de radiocomunicadores e constantes trocas de número de celular para escapar da atuação policial contra o tráfico.  

Na sentença, o juiz Felipe Ceolin Lirio afirma que “é incontestável a traficância exercida pelo réu, bem como a posição de chefia, orientando e executando tarefas para a distribuição e venda de entorpecentes, esquadrinhando a venda e a distribuição dos entorpecentes, sobretudo no bairro em que se situa a organização criminosa comandada por ele.”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

[the_ad_placement id="home-abaixo-da-linha-2"]

LEIA TAMBÉM

Moraes libera volta do X, antigo Twitter, no Brasil

🔊 Clique e ouça a notícia JOSÉ MARQUES E CONSTANÇA REZENDE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu nesta terça-feira (8) que