Pequenos negócios de Minas Gerais demonstram mais otimismo

Índice do Sebrae que mede a confiança do segmento fica em 107 pontos, indicando tendência de melhoria das atividades 

Maio trouxe mais ânimo aos empresários de pequenos negócios de Minas Gerais. O índice de confiança do setor, ISCON, apresentou um aumento de 18 pontos em relação a abril, variando de 89 para 107. Um ISCON maior que 100 indica tendência de expansão da atividade, igual a 100, tendência de estabilidade e, menor que 100, de retração.  

A pesquisa Índice Sebrae de Confiança dos Pequenos Negócios (ISCON) foi realizada entre os dias 8 e 20 de maio, com 1.256 empreendedores. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais. 

Este é o segundo melhor resultado do ISCON este ano, atrás apenas de fevereiro, quando o índice alcançou 109 pontos. “A recriação do BEm (Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda), a mudança nas regras trabalhistas, a retomada do Auxílio Emergencial e a ligeira melhora nos números da pandemia são alguns fatores que explicam o aumento da confiança dos pequenos negócios em maio”, avalia Paola La Guardia, analista da Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas.  

A pesquisa do Sebrae mostra que houve uma melhora expressiva tanto na avaliação dos empresários em relação ao cenário atual quanto futuro. O Índice de Situação Recente (ISR) aumentou 16 pontos (de 49 para 65) e o Índice de Situação Esperada (ISE) subiu 17 pontos (de 104 a 122).  “Ou seja, os empreendedores avaliaram a piora nos últimos três meses como menos acentuada e demonstraram uma expectativa mais positiva para o próximo trimestre, passando a acreditar em um cenário mais favorável”, explica Paola La Guardia.  

A Construção Civil continua sendo o setor mais confiante, com ISCON de 115, uma variação positiva de 15 pontos em relação a abril. O Comércio vem em segundo lugar (110), seguido por Serviços (106) e pela Indústria (101). “A forte recuperação apresentada pelo Comércio e Serviços, que tiveram um aumento de 21 pontos em relação a abril, fez com que esses setores superassem a confiança da Indústria, que desde o início da medição do índice vinha ocupando o segundo lugar no ISCON”, destaca a analista do Sebrae Minas. 

Confiança por porte 

Os donos de pequenas empresas (EPP) seguem mais confiantes em relação às suas atividades, com um ISCON de 116 em maio. As microempresas aparecem em segundo lugar (114) e os microempreendedores individuais (MEI) registraram um índice de confiança que tende à estabilidade (102). A variação do ISCON entre abril e maio foi maior entre as microempresas (24 pontos), seguidas pelas EPP (23 pontos) e MEI (14 pontos). 

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