FIEMG homenageia empresários e trabalhadores neste 25 de maio, Dia da Indústria

Tá no café da manhã, no banho e na pasta de dente, na roupa do dia, no escritório ou no home office, no almoço, no carro, no ônibus ou na bicicleta. Tá nas telas dos telefones, monitores e da televisão. E também em nossa saúde. A indústria tá em tudo que cerca o cotidiano da vida moderna, do trivial ao complexo.

Neste 25 de maio, Dia da Indústria, a FIEMG homenageia aqueles que permitem que tenhamos uma vida saudável e sustentável, fabricando produtos essenciais para todos. Em Minas Gerais, a indústria reúne mais de um milhão de trabalhadores preparados para produzir itens indispensáveis para a sociedade.

Se formos reparar, tudo o que usamos passa pela indústria. Já pensou ficar um dia sem beber água? Não dá pra sair sem vestir roupa. Será que conseguimos ficar sem ligar a TV, o rádio ou celular? Como abrir mão de medicamentos? E dos combustíveis? São, todos esses produtos, e centenas de outros, fabricados pela indústria mineira – uma indústria inovadora, diversificada e pujante, geradora de empregos, riqueza e desenvolvimento.

“Quase tudo o que consumimos, comemos ou usamos foi industrializado. A indústria é a base da vida como a conhecemos hoje. Não vivemos sem ela. É uma atividade essencial”, ressalta o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe.

Durante a pandemia do novo coronavírus, essa essencialidade ficou ainda mais clara e óbvia para toda a sociedade, uma vez que os produtos básicos para a sobrevivência não poderiam ter sua produção interrompida. Quando todos precisamos nos proteger e restringir a circulação externa e, por vezes, a abertura do comércio, a indústria não parou e garantiu o fornecimento de itens como medicamentos, insumos de saúde, alimentos, bebidas, combustíveis, água e energia elétrica.

Ainda em março de 2020, o governo de Minas Gerais atendeu ao pleito da FIEMG e decretou a indústria como atividade essencial durante a pandemia. A solicitação da Federação buscou manter ativa a produção industrial, considerada fundamental para a sociedade. “Dessa forma, os produtos continuaram sendo produzidos e chegando até a população. Não é só a indústria que é fundamental, mas toda a sua cadeia produtiva”, pontua Roscoe.

Campanha reforça presença da indústria no cotidiano

Neste 25 de maio de 2021, Dia da Indústria, a FIEMG lança a campanha “A indústria tá”. Para Flávio Roscoe, a ação de comunicação, que estará nos principais canais e veículos, visa sensibilizar a população acerca da essencialidade do setor. “A indústria está no seu dia a dia e transforma a sua realidade”, ressalta.

A indústria mineira

O setor industrial tem grande importância na estrutura econômica e social de Minas Gerais. O estado conta com extensas cadeias produtivas como as do setor extrativo mineral, automotivo, metalúrgico, têxtil, alimentício, químico e farmacêutico.

O PIB industrial mineiro somou R$ 142,8 bilhões em 2018, representando 26,5% do total do estado. Entre 2002 e 2018, essa representatividade foi, em média, de 28,8%, acima da média nacional, que registrou 25,5% de participação no mesmo período. Em 2018, essa participação era de 21,8% na média nacional, confirmando um peso maior do setor industrial na economia mineira que na brasileira.

O setor é ainda um importante gerador de emprego e renda, com 1.141.944 trabalhadores em Minas Gerais (dados de 2019), de acordo com dados do Ministério da Economia, o que representa 23,1% do total de empregos formais no estado. A massa salarial paga pela indústria compreendeu aproximadamente 22,7% do total pago em Minas Gerais em 2019.

De acordo com o Ministério da Economia, a indústria é a principal geradora de divisas de Minas Gerais, respondendo por cerca de 80% do valor exportado pelo estado. Em 2019, o setor exportou US$ 20,21 bilhões, principalmente para mercados como China, Estados Unidos, Europa e Argentina.

Dados da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF-MG) mostram que o setor industrial é o principal contribuinte na arrecadação tributária do estado. Juntas, as atividades extrativas e de transformação respondem por 49,9% do ICMS estadual. Se considerarmos também as atividades de distribuição de energia, essa contribuição atingiu 65% do total de ICMS arrecadado em Minas Gerais em 2019.

O presidente da FIEMG se diz confiante no cenário econômico futuro. “Acreditamos que a indústria deve crescer em torno de 4% neste ano, puxada pelos segmentos comoditizados e pelas exportações, mas também por setores do consumo interno. Isso já ficou bastante evidente nos primeiros três meses com um grande número de contratações. Estamos esperançosos com essa retomada econômica”, diz Roscoe.

Dia da Indústria

O Dia da Indústria foi instituído pelo presidente Juscelino Kubitschek, em 1957, por meio do Decreto nº 43.769. No mesmo ano, a CNI criou a Medalha do Mérito Industrial, para homenagear industriais de destaque na cena nacional. A medalha nº 1 foi entregue ao Presidente JK, pelo industrial Lídio Lunardi, então presidente da Confederação e da FIEMG.

Em Minas Gerais, a comemoração teve início em 1960, na gestão de Fábio de Araújo Motta, presidente da FIEMG à época. Nesse ano foram condecorados os pioneiros da industrialização mineira. Entre 1961 e 1964 a FIEMG não outorgou a Medalha do Mérito Industrial, não deixando, no entanto, de celebrar o Dia da Indústria. De 1965 até hoje, anualmente, a entidade entrega o prêmio aos empreendedores de destaque.

Desde 1965, os homenageados com a Medalha do Mérito Industrial são indicados pelos sindicatos empresariais em todo o estado. Essas indicações são examinadas pela Comissão do Mérito, que exige que os candidatos tenham pioneirismo na atuação, além de relevantes serviços prestados à comunidade. Em 1976, a FIEMG instituiu o título de Industrial do Ano. Ao longo dos anos, diversos empresários foram homenageados.

Conheça todos os homenageados:

1976 – HÉLIO PENTAGNA GUIMARÃES – presidente da Magnesita S/A
1977 – JOSÉ MENDES JÚNIOR – presidente da Mendes Júnior
1978 – ADOLFO NEVES MARTINS DA COSTA – presidente da Fiat Automóveis S/A
1979 – LUIZ DE PAULA FERREIRA – presidente da Cia. de Tecidos Minas Gerais
1980 – ALFRED JÚLIO REZENDE – presidente das Granjas Rezende S/A
1981 – JOSÉ MURILLO VALLE MENDES – presidente da Construtora Mendes Júnior S/A
1982 – MIGUEL AUGUSTO GONÇALVES DE SOUZA – presidente da Fiat Automóveis S/A
1983 – GABRIEL DONATO DE ANDRADE – Presidente do Conselho de Administração da Construtora Andrade Gutierrez
1984 – LUIZ ALBERTO GARCIA – Presidente do Grupo ABC
1985 – JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA – presidente do Conselho Adm. da Coteminas
1986 – SEVERINO BALLESTEROS RODRIGUES – presidente do Conselho Administrativo Aymoré Produtos Alimentícios
1987 – PAULO JOSÉ DE LIMA VIEIRA – presidente da Construtora Alcindo Vieira S/A – CONVAP
1988 – CLÁUDIO VEIGA DE BRITO – presidente da Usina Boa Vista
1989 – NANSEN ARAÚJO – presidente do Conselho Administrativo da Nansen S/A – Instrumentos de Precisão
1990 – IVAN MULLER BOTELHO – presidente da Companhia Força e Luz Cataguases e Leopoldina
1991 – SÍLVIO DINIZ FERREIRA – Presidente da Companhia Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira
1992 – LUIZ OTÁVIO PÔSSAS GONÇALVES – diretor-geral da Refrigerantes Minas Gerais Ltda.
1993 – RINALDO CAMPOS SOARES – presidente da Usiminas Mecânicas S/A e Usiminas
1994 – ABRAHAM KASINSKI – presidente Executivo e do Conselho de Administração da COFAP – Companhia Fabricadora de Peças
1995 – MURILO ARAÚJO – diretor-presidente da Nansen S/A – Instrumentos de Precisão
1996 – FRANÇOIS MOYEN – presidente da Companhia Siderúrgica Belgo Mineira
1997 – PETRONIO MACHADO ZICA – diretor-presidente da Delp Engenharia Mecânica S/A e da Companhia Ferroligas Minas Gerais – Minasligas
1998 – ELIZABETH DA CUNHA PIMENTA – presidente do Grupo Água de Cheiro
1999 – LINCOLN CÉSAR PENNA COSTA – diretor-presidente da Itatiaia Móveis S/A
2000 – JORGE JOHANNPETER GERDAU – diretor-presidente da Gerdau
2001 – ROMEU SCARIOLI – presidente das Empresas Soldering Comércio e Indústria Ltda e da Biokits Indústria e Comércio Ltda.
2002 – ANTÔNIO JOSÉ POLANCZYK – diretor-presidente da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira
2003 – JOSUÉ CHRISTIANO GOMES DA SILVA – presidente da Companhia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas
2004 – LÚCIO PENTAGNA GUIMARÃES – presidente do Grupo Ical
2005 – CLEDORVINO BELINI – presidente da Fiat do Brasil e superintendente da Fiat Automóveis América Latina
2006 – OLAVO MACHADO JÚNIOR – presidente da Macorin
2007 – AGUINALDO DINIZ FILHO – diretor-presidente da Cia. de Fiação e Tecidos Cedro Cachoeira
2008 – FRANCISCO SÉRGIO SOARES CAVALIERI – presidente do Conselho de Administração do Grupo Asamar/AleSat Combustíveis S/A
2009 – OTÁVIO MARQUES DE AZEVEDO – presidente do Grupo Andrade Gutierrez S/A e da Andrade Gutierrez Telecomunicações Ltda
2010 – MARCO ANTÔNIO SOARES DA CUNHA CASTELLO BRANCO – presidente da Usiminas
2011 – ROBSON BRAGA DE ANDRADE – presidente da Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda
2012 – EIKE BATISTA – presidente do Grupo EBX
2013 – PIETRO SPORTELLI – presidente da Aethra Sistemas Automotivos S.A.
2014 – ANTÔNIO JOSÉ VIEIRA – presidente da Higident do Brasil Indústria e Comércio Ltda
2015 – TADEU CARNEIRO- presidente da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração – CBMM
2016 – BRUNO MELO LIMA – presidente da Metalsider Ltda
2017 – RUBENS MENIN – presidente do Conselho de Administração da MRV Engenharia e Participações S/A
2018 – OTÁVIO VIEGAS – fundador e presidente da VMI Tecnologias
2019 – RICARDO PEREZ BOTELHO – diretor-presidente do Grupo Energisa
2020 – MARCO ANTÔNIO TONUSSI RODRIGUES – diretor de Marketing e Mercado da Tacom Projetos de Bilhetagem Inteligente e da INSPIRAR Participações Ltda.

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