Mães de Valadares falam sobre o sentimento de passar o Dia das Mães em meio a uma pandemia pelo segundo ano e o que esperam ganhar de presente
No próximo domingo (9) se comemora o Dia das Mães. Esta é uma data muito especial para os brasileiros. Mas, em meio à pandemia da covid-19, reunir a família para desfrutar de bons momentos não é aconselhado neste momento. No entanto, isso não nos impede de presentear as mamães por aí; afinal, o dia é dedicado a elas.
Escolher um presente especial, que represente o amor e o carinho que os filhos sentem pelas mães, não é uma tarefa tão fácil. Por isso, reunimos algumas mamães para falarem sobre os melhores presentes e dividirem o sentimento de passar por uma data tão importante em meio a uma pandemia pelo segundo ano consecutivo.
Quando falamos em presentes especiais, as opções são várias e certeiras. Que mulher não gosta de perfumes e cosméticos, kits especiais de flores e chocolates, roupas, sapatos ou acessórios? Além disso, para os filhos mais criativos, existem as cestas personalizadas e artesanatos. E para os preocupados, que preferem o conforto e a segurança de suas casas, as compras podem ser virtuais, ou em pequenas empresas locais, que fazem entrega nas casas, direto para as mamães.
Mais uma vez, com a pandemia, muitas filhos passarão a data longe de suas mães. “É triste pensar que, assim como eu, muitas mães vão comemorar próximas de seus filhos, mas longe das suas próprias mães. Infelizmente, com o distanciamento, as comemorações não poderão ser como gostaríamos, com a família inteira reunida. Mas, apesar disso, o sentimento e o amor de mães e filhos permanecem os mesmos”, conta Bruna, de 31 anos.
Ao pensar em seu filho, Davi, de 3 anos, a mamãe de primeira viagem ressalta: “Ser mãe é perfeição, é bênção, é alegria, é amor incondicional, mas também é desafio. É sobre entrega, trabalho, cuidado, muita paciência, e não surtar.”
Nesse momento tão delicado, Bruna destaca que o melhor presente para ela é a saúde e a valorização dos sentimentos bons. “Meu desejo e meu maior presente para este Dia das Mães é que Deus nos preserve a saúde e que saibamos valorizar o carinho, o toque e o abraço.”
Em mensagem ao marido e ao filho, a mamãe agradece: “Wilder e Davi, obrigada por tanto. Sou imensamente feliz com a nossa família, com a nossa vida, e rezo diariamente para que continuemos assim, unidos, em paz e felizes”.
Poliane, de 41 anos, teve apenas uma filha, que nasceu bem perto do Dia das Mães. Sobre isso, ela revela o melhor presente que já ganhou em sua vida. “Julia nasceu no dia 12 de maio de 2004. Foi uma gravidez muito desejada e a chegada dela tão próxima do Dia das Mães tornou a data ainda mais especial. Todo ano Julia me diz que ela é o meu presente. Não discordo e parei de desejar coisas diferentes nesse dia.”
Passar por uma pandemia não está sendo fácil, mas na presença dos filhos tudo fica mais leve. “Com a pandemia, a maior parte da nossa rotina mudou. Reorganizamos as atividades, adiamos planos, conversamos mais. E, como muitos, perdemos amigos e familiares. Dividir todas essas mudanças e acontecimentos com ela proporcionou momentos, sentimentos e reflexões que, de alguma forma, ficarão marcados na nossa vida”, comentou Poliane.
Mães sempre terão o que comemorar quando seus filhos estão bem e seguros. E sobre outro possível presente, Poliane confessa. “Se eu pudesse escolher algo no Dia das Mães, eu pediria agilidade na vacinação, para proteger todas as pessoas. E se tudo ficar bem no final, talvez eu possa me presentear com uma viagem. Mas a Julia tem que ir junto”, finaliza.
Josiane, de 54 anos, tem dois filhos – Renato, de 22, e Rodrigo, de 20 anos -, mas apenas o caçula mora com ela. Nascido nos Estados Unidos, seu filho mais velho retornou ao país norte-americano e, por esse motivo, eles não poderão se encontrar neste Dia das Mães. “Bem, eu gostaria mesmo era de passar o Dia das Mães com os meus dois filhos juntos, mas estou separada do meu filho mais velho. Então, pelo segundo ano consecutivo, vamos passar longe um do outro”, lamenta a mãe.
E quando elas não podem realizar seus desejos, o encontro tem que ser de outro jeito. “Vai ser tranquilo. Como todo bom brasileiro, a gente sempre dá um jeitinho. Vamos fazer uma chamada de vídeo e tentar matar um pouco da saudade, e muito em breve estaremos todos juntos.”
Toda mãe diz que o principal presente é amor e carinho, mas Josiane nega e não economiza na modéstia. “Falamos que o que importa é estarmos reunidos, blá-blá-blá, mas é mentira. Quem não gosta de ganhar um mimo? Ano passado meu mais velho me deu um celular e meu caçula me deu uma bota. Amei. Mas neste ano resolvi não pedir nada, quero surpresa. Eles sabem do que gosto. Vou esperar domingo chegar pra ver.”
Em tempos de pandemia, estar com vida e com saúde é o mais importante. É a opinião de Ivana, de 50 anos, que tem quatro filhos: Leonardo, de 29 anos, Mateus, de 23, Lucas, de 18, e Débora, de 16. “Esse é o segundo ano que estamos vivendo em uma pandemia e, apesar dos problemas, estamos todos muito bem. Graças a Deus, estarei com todos eles no domingo. Este, com certeza, é o meu maior presente.”
Mas, sobre os presentes, a mãe deixou um pedido e deu dicas sobre o que a vovó gosta. “Eu iria amar um headphone da JBL. Já a vovó ama perfumes e cremes, como toda mulher cheirosa. Mas só de saber que meus filhos têm orgulho de mim, que sou inspiração e exemplo para a minha filha, e que todos eles me descrevem como uma mulher guerreira e com um caráter exemplar, já fico feliz; afinal, é o presente que me dão todos os dias.”
Por fim, Ivana ainda deixou um recadinho para os filhos: “Amo vocês, Leonardo, Mateus, Lucas e Débora”.
