Só em Governador Valadares foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) de Governador Valadares, coordenada pela Polícia Federal e também integrada pelas Polícias Civil, Militar e Penal, deflagrou hoje (22) a Operação Policial “BARO”, para desarticular organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas.
Durante as investigações, que duraram mais de um ano, foram descobertos laboratórios de processamento de crack e cocaína, havendo sido presos em flagrante indivíduos ligados ao grupo criminoso que atua no Leste de Minas e no Espírito Santo. Durante a ação penal decorrente de operação policial da FICCO, foi realizada colaboração premiada pelo Ministério Público de Minas Gerais, por meio do GAECO de Governador Valadares, que, em união de forças com a FICCO, viabilizou a desarticulação da associação destinada ao tráfico com a atual fase ostensiva.
O trabalho de colaboração entre as forças de segurança pública foi essencial para viabilizar a atuação de hoje, com a participação de 130 policiais federais, civis, militares e penais. A FICCO representou por 26 mandados de busca e apreensão, cinco mandados de prisão temporária e quatro mandados de prisão preventiva, todos expedidos pela Segunda Vara Criminal da Comarca de Mantena. Só em Governador Valadares foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão. Os outros quatro foram em Santana do Paraíso, Ipatinga, Caratinga e Mathias Lobato.
Dos nove mandados de prisão, sete foram cumpridos em Governador Valadares, um em Santana do Paraíso e um em Ipatinga. Além disso, foram sequestrados veículos de alto valor, imóveis e valores em espécie. A operação tem por objetivo a coleta de mais provas e dados acerca das operações financeiras e negociações relacionadas ao tráfico, inclusive identificação de “laranjas” e ocultação de patrimônio e bens obtidos por meio das atividades criminosas.
Os fatos investigados demonstram a prática de diversos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, além da possível lavagem de bens e capitais e atuação de organização criminosa, que cominam aos infratores penas que podem chegar a quinze anos de prisão, se condenados.