De acordo com testemunhas, o atirador menor de idade, Guilherme, chegou à loja do tio, Jorge Moraes, por volta das 9h15. Entrou sozinho no local, onde também funciona um estacionamento e um lava-rápido e disparou três vezes, acertando o celular que Jorge segurava na mão e levantou na tentativa de se proteger, a clavícula e as costas da vítima. Depois, saiu e embarcou no carro que o esperava na saída.
Amigos e funcionários relataram que o carro não foi roubado no local, mas sim locado em outra localidade. Jorge era conhecido no bairro e tinha a loja há 27 anos. Ele deixa três filhos.
O gerente de negócios Rodrigo Cardi, de 34 anos, trabalhou com Jorge nos últimos 15 anos e disse nunca ter visto Guilherme no local. “Parece que o Jorge tentou dar uns conselhos depois que o sobrinho foi mal na escola, mas ele não gostou. Mas no momento do ataque nada foi falado nem houve chance de defesa”, disse.
Um amigo de Jorge estava no local e testemunhou o ataque. Em estado de choque, foi socorrido e passa bem.
por Marco Antonio Carvalho da Agência Estado