Zema vai criar grupo de trabalho para dialogar e buscar soluções junto aos transportadores de combustíveis

Governador reafirmou seu compromisso pela redução de impostos e de construir alternativas em conjunto

O governador Romeu Zema (Novo) anunciou, nessa sexta-feira (26), por meio de sua conta no Twitter, a criação de um grupo de trabalho em conjunto com representantes das entidades ligadas à cadeia do combustível para buscar alternativas para as insatisfações que levaram à paralisação do setor.

Zema afirmou que a equipe do governo já se reuniu com os envolvidos no movimento e que a situação deve ser solucionada por meio do diálogo.

“Preocupado com a situação que levou os transportadores de combustíveis a promover uma manifestação e com a corrida da população aos postos de combustível, pedi à equipe que se reunisse com os envolvidos no movimento e reafirmasse nossa disposição para o diálogo. O Governo assume o compromisso de instalar, já na próxima semana, um grupo de trabalho em nossa equipe, em conjunto com representantes das entidades ligadas à cadeia do combustível, para a busca de uma solução dialogada e efetiva para as questões levantadas”, disse o governador.

Ele também ressaltou que reduzir impostos é uma das prioridades da atual gestão.

“Reduzir impostos é um desejo meu e um compromisso desse Governo. Vamos continuar perseguindo esse objetivo tão logo a situação fiscal do Estado e as limitações legais trazidas por ela nos permitam. Até lá, temos de construir alternativas e vamos buscá-las em conjunto”, afirmou.

Deslocamento

Os caminhoneiros, que questionam a tributação sobre o óleo diesel, se concentraram desde a madrugada dessa sexta-feira em rodovias do Estado e anunciaram a greve da categoria. A Polícia Militar foi acionada para garantir a saída de caminhoneiros da Refinaria Gabriel Passos, em Betim, permitindo o deslocamento de motoristas que não aderiram ao movimento. 

ICMS

Governo de Minas esclarece ainda que as recentes mudanças no preço dos combustíveis não são em função do ICMS, mas sim da política de preços praticada pela Petrobras. O Estado reafirma seu compromisso de não promover o aumento de nenhuma alíquota de ICMS até que seja possível começar a trabalhar pela redução efetiva da carga tributária. 

No momento, em virtude da situação financeira do Estado, a Lei de Responsabilidade Fiscal exige uma compensação para aumentar receita em qualquer movimento de renúncia fiscal, o que não torna possível a redução da alíquota.

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