GOVERNADOR VALADARES – Valadares deve enfrentar uma semana típica de agosto, com céu nublado e temperaturas amenas, sem expectativa de chuvas significativas. É o que aponta o professor Dr. Fulvio Cupolillo, especialista em climatologia do Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Governador Valadares (IFMG-GV), baseado no modelo COSMO do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Segundo o professor, os próximos dias serão marcados por muitas nuvens e céu nublado, principalmente durante as manhãs, quando poderão ocorrer neblinas e névoas úmidas. À tarde, o céu deve abrir um pouco, com poucas nuvens, e à noite a situação se mantém semelhante. Essa condição deve persistir até o sábado (16). As temperaturas vão variar entre mínimas de 13ºC a 15ºC e máximas que podem chegar a 31ºC. O sábado, em especial, terá temperaturas mais baixas, com mínima prevista de 13ºC e máxima em torno de 27ºC.
Sobre a possibilidade de chuva, o professor esclarece que não há expectativa para Valadares nesta semana. A chuva registrada no domingo (10), foi provocada pela passagem de uma frente fria que já segue atuando em outras regiões do estado, como o sul de Minas e o Triângulo Mineiro, onde inclusive há previsão de geadas. “Esse frio que está ocorrendo na cidade se deve à massa polar atlântica. Uma massa de ar seca, fria, que vem da Antártida, e que sempre, toda vez que passa uma frente fria, logo em seguida vem a massa polar derrubando as temperaturas”, explicou.
Quanto a possíveis mudanças bruscas de clima, como ventos fortes ou quedas repentinas de temperatura, o professor garantiu que não há previsão para esses fenômenos até o sábado. “Nós estamos com uma massa de ar, um anticiclone polar, que está provocando descida de ar seco e frio e provocando essa queda de temperatura e, portanto, como o ar está descendo, não há formação de nuvens”. A direção do vento deve permanecer entre leste e sudeste.
Por fim, o especialista tranquiliza a população afirmando que o cenário climático está dentro do esperado para o mês de agosto. “As pessoas estão assustadas porque este ano está um ano mais frio em relação ao ano passado (2024), mas no ano retrasado (2023), por exemplo, também foi um ano frio. Então, na realidade, na climatologia, um ano nunca é igual ao outro. Há anos que são mais chuvosos, menos chuvosos, há anos que são mais frios ou mais quentes”.
