Dados da Secretaria Municipal de Saúde revelam que até a 22ª semana epidemiológica (início de junho), o município somou 4.321 casos suspeitos de arboviroses, doenças provocadas por vírus transmitidos por mosquitos. Desse total, 3.917 casos foram de dengue, 398 de Chikungunya e 6 de Zika vírus.
Embora os números tenham diminuído nas últimas semanas, o poder público reforça a importância dos cidadãos não relaxarem com os cuidados diários, já que 90% dos focos continuam sendo encontrados dentro das casas.
Evitar o armazenamento de água parada, limpar calhas e caixas d’água com frequência, evitar acúmulo de lixo, colocar tela ou água fervente semanalmente nos ralos, bem como areia nos pratos e vasos de plantas continuam sendo medidas fundamentais para evitar a proliferação do Aedes aegypti – transmissor da dengue, Zika e Chikungunya.
“A Prefeitura está fazendo a sua parte, mas o comportamento da população continua sendo um fator determinante no que se refere à proliferação do mosquito. Porque dependemos da ajuda de todos para continuarem vistoriando as suas residências e, assim, eliminarmos os possíveis focos e criadouros do Aedes”, ressalta o coordenador do setor de Arboviroses, José Batista dos Anjos Júnior.
Além disso, a Prefeitura orienta a população a buscar atendimento no posto de saúde mais próximo de sua residência tão logo surjam os primeiros sintomas das doenças. Isso porque apenas médicos e enfermeiros são capazes de determinar quais condutas o paciente deverá tomar em caso de suspeita de arboviroses. Portanto, sinais como dores de cabeça, no corpo, abdominal, nas articulações ou atrás dos olhos, além de febre e outros não devem ser ignorados.
MINAS GERAIS
Dados da Secretaria de Saúde de Minas Gerais revelam que até o último dia 5, o Estado registrou 371.865 casos prováveis de dengue, sendo 196.658 deles confirmados. Além disso, 110 mortes foram confirmadas por dengue em Minas Gerais e outras 125 estão sendo investigadas.
Já em relação à febre Chikungunya, foram registrados 71.319 casos prováveis da doença, dos quais 38.648 foram confirmados, bem como 23 mortes. E outras 15 permanecem em investigação no Estado.
Quanto ao vírus Zika, foram registrados 243 casos prováveis, sendo 24 deles confirmados e nenhuma morte registrada até o momento.