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Vacina contra febre amarela garante férias mais tranquilas

Embora o Estado já tenha alcançado uma cobertura geral de 95,32%, dentro do preconizado pelo Ministério da Saúde, a cobertura ainda não é homogênea em todos os municípios.

O período do verão é marcado não apenas pelas altas temperaturas, mas também pelas viagens de férias, o que produz aumento de deslocamentos das pessoas, ao compararmos com outros períodos do ano. Assim, mesmo no período voltado ao lazer e ao descanso, o cuidado com a saúde deve permanecer em tempo integral. A atualização do cartão de vacinas é uma garantia para que toda a família possa desfrutar o clima quente e as viagens com tranquilidade, sendo a imunização contra a Febre Amarela uma das ações para garantir o sossego.

Segundo a coordenadora Estadual do Programa de Imunizações, Josianne Dias Gusmão, a vacina contra febre amarela (VFA), integrante do calendário de rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI), é a medida mais importante e eficaz para prevenção e controle da doença. “É um imunobiológico seguro e altamente eficaz na proteção contra a doença, com imunogenicidade de 90 a 98% de proteção. Os anticorpos protetores aparecem entre o 7º e o 10º dia após a aplicação da vacina, razão pela qual a vacinação deve ocorrer ao menos 10 dias antes de se deslocar para área de risco da doença”, aponta.

Após um período de sete anos sem registro de casos humanos, Minas Gerais registrou duas epidemias consecutivas nos períodos sazonais de 2016/2017 e 2017/2018, que ocorreram em áreas distintas do Estado. A epidemia do período de 2016/2017 acometeu, principalmente, os Vales do Rio Doce e Mucuri e parte da Zona da Mata e Jequitinhonha. No período de 2017/2018, as principais áreas atingidas foram a Região Metropolitana de Belo Horizonte, Zona da Mata e parte das regiões Campos das Vertentes, Oeste e Sul/Sudoeste mineiro.

No período de monitoramento 2016/2017 foram registrados 475 casos confirmados de febre amarela silvestre, no estado de Minas Gerais, sendo que destes, 162 evoluíram para óbito, com uma letalidade de 34,1%. No período de 2017/2018 foram 528 casos confirmados, sendo que destes, 177 evoluíram para óbito, representando uma letalidade de 33,5%. “Como a febre amarela silvestre é uma zoonose, sua transmissão não é passível de eliminação, o que exige a vigilância e manutenção das ações de controle, principalmente, por meio de coberturas vacinais, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde”, explica Josianne Gusmão. Para o período 2018/2019, bem como o período 2019/2020, até o momento, não houve registros de casos humanos.

A vacina está disponível para pessoas de 9 meses a 59 anos de idade. O esquema básico da vacina febre amarela prevê imunizações da criança aos 9 meses de vida e, posteriormente, um reforço aos 4 anos de idade. Pessoas na faixa etária entre 5 a 59 anos de idade, que não tenham se vacinado ou estejam sem comprovante de registro, no cartão, devem receber uma dose da vacina. “Em 2020, houve a implantação da dose de reforço da vacina de febre amarela (atenuada), para crianças de 4 anos de idade, em todo o Brasil. Se a pessoa tiver recebido uma dose da vacina, antes de completar 5 anos, está indicada a dose de reforço, independentemente da idade em que o indivíduo procure o serviço de vacinação”, ressalta a coordenadora.

Ainda em relação a este ano, o Ministério da Saúde implantou a vacina contra a febre amarela, em toda a região Sul, bem como nos seguintes estados: Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo. Também foi estabelecida indicação para um município de Sergipe e um município de Alagoas, totalizando 80% dos Municípios brasileiros com a referida vacina implantada.

Cobertura

No Estado de Minas Gerais, a cobertura vacinal acumulada da vacina febre amarela, no período de 2007 a 2019, segundo dados do Ministério da Saúde, atualizados em 17/01/2020, é de 95,32%. A cobertura preconizada pelo Ministério da Saúde é de 95%. “Mesmo que a cobertura acumulada demonstre que o Estado está com um percentual, que é preconizado pelo Ministério da Saúde, a cobertura não é homogênea em todos os municípios. Assim, é necessário que os municípios realizem busca ativa para o alcance de altas e homogêneas coberturas vacinais”, salienta Josianne Dias Gusmão.

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