São Paulo (AE) – O termo “impeachment” voltou a pautar as principais discussões dos brasileiros do Twitter. Ontem a expressão aparecia associada ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
Usuários no campo da oposição ao governo Bolsonaro começaram a pedir pelo impeachment desde a quarta-feira, 6, tão logo o jurista Miguel Reale Jr. avaliou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que o tuíte com conteúdo obsceno publicado por Bolsonaro é motivo suficiente para um pedido de impeachment.
Para o jurista, que já foi ministro da Justiça e também um dos autores do pedido que levou à cassação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o tuíte de Bolsonaro se enquadra como “falta de decoro”.
Defensores da hashtag #bolsonaroIMPEACHMENT têm relembrado as polêmicas que envolvem Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador e filho do presidente, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e as denúncias recentes envolvendo candidaturas laranja no PSL de Minas Gerais e de Pernambuco.
Gilmar Mendes
A hashtag #ImpeachmentGilmarMendes também está entre os assuntos mais comentados do Twitter brasileiro.
Na quarta, a Operação Lava Jato pediu que o ministro do STF seja afastado das ações movidas contra o operador do PSDB Paulo Vieira de Souza e contra o ex-chanceler e ex-senador tucano Aloysio Nunes.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), há indícios de envolvimento pessoal de Gilmar Mendes com Vieira e com Nunes.
por Gregory Prudenciano