O governo Trump tem um novo alvo para combater a imigração nos Estados Unidos
O governo Trump tem um novo alvo para combater a imigração nos Estados Unidos – mulheres grávidas que visitam o país para ter seus bebês. De acordo com informações, a administração tem planos para lançar esta semana uma nova regra para reprimir o chamado “turismo de nascimento”.
O presidente ameaçou acabar com a cidadania e criticou os “bebês âncora” dos imigrantes. A nova regra seria uma das primeiras etapas tangíveis para testar quanta autoridade legal o governo tem, para impedir que estrangeiros tirem vantagem da proteção de cidadania proposta pela 14ª Emenda, que dá cidadania a qualquer pessoa nascida nos EUA.
Um funcionário do Departamento de Estado afirmou que “essa mudança visa enfrentar as ameaças à segurança nacional e endurecer leis contra o turismo de nascimento, incluindo atividades criminosas associadas ao setor”.
O regulamento, também, faz parte dos esforços mais amplos do Governo, para intensificar o processo de verificação de vistos, de acordo com outro funcionário sênior da administração.
Não há uma contagem oficial de bebês nascidos de turistas nos EUA. Mas o grupo Center for Immigration Studies, que tem laços estreitos com os funcionários do Departamento de imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês), estima estimativas que há cerca de 33.000 nascimentos por ano.
Como a nova medida funcionaria: ela alteraria os requisitos para vistos B (ou vistos de visitante), dando às autoridades do Departamento de Estado a autoridade para negar aos estrangeiros os vistos de negócios e turismo de curto prazo se eles acreditarem que o processo está sendo usado para facilitar a cidadania automática.
Ainda não está claro como a regra será aplicada – se as autoridades seriam orientadas a considerar a gravidez ou o país de origem da mulher para determinar a liberação do visto.
Oficiais consulares que emitem passaportes e vistos “são extraordinariamente habilidosos em julgar alegações verdadeiras e falsas”, disse a autoridade.
Este é apenas um passo nos planos do governo para tornar mais difícil para pessoas de outros países se beneficiarem da cidadania através dos filhos. Fonte: Redação – Brazilian Times.