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Travessias ilegais na fronteira no deserto do Arizona aumentam mais de 100% apesar do calor recorde

FOTO: Brazilian Times

As travessias ilegais na fronteira do México com o Arizona aumentaram em julho mesmo diante das altas temperaturas. O setor da Patrulha de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP, sigla em inglês) registrou que as travessias diárias aumentaram para 1.900 em julho. Ou seja um aumento de 134% em relação ao número de 812 em junho.

Os dados se referem a números diários.

Agentes de fronteira têm se deparado com o aumento de imigrantes, incluindo famílias com crianças pequenas, viajando pelo deserto do Arizona em grandes grupos. Apesar de uma onda de calor na região, com temperaturas superiores a 43 graus Celsius.

De acordo com o CBP, grupos grandes viajando juntos é uma indicação típica de que contrabandistas estão envolvidos na operação. Grande parte do aumento nas novas travessias tem se concentrado em Lukeville, Arizona. Uma região remota com recursos limitados para abrigar imigrantes.

O aumento de novas chegadas fez com que os agentes tivessem que colocar alguns homens imigrantes do lado, sob o calor extremo, para evitar superlotação na estação da agência em Ajo, de acordo com as recentes informações.

Sem instalações suficientes

“A instalação em Ajo não está equipada para abrigar um grande número de imigrantes”, diz a agência.

Embora a CBP tenha reconhecido o aumento significativo de imigrantes cruzando a fronteira no Arizona, a agência ressaltou que os colocou em áreas com sombras e está tentando acelerar a transferência para longe do calor. “A Patrulha de Fronteira aumentou pessoal e recursos de transporte para responder a este aumento em algumas das áreas mais quentes, isoladas e perigosas da fronteira sudoeste onde indivíduos têm sido enviados de forma insensível por organizações de contrabando para caminhar por milhas, muitas vezes com pouca ou nenhuma água”, diz o comunicado do CBP.

A agência também observou que os agentes estão trabalhando para garantir que os imigrantes recebam comida, água e avaliações médicas após sua chegada. Além disso não houve “grandes emergências médicas” ou mortes relacionadas ao calor na região de Ajo. Brazilian Times

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