GOVERNADOR VALADARES – O 2º Festival de Cultura Popular do Rio Doce começa sua programação de oficinas com uma proposta inovadora e participativa: o Inventário Vivo das Tradições Populares. A atividade reúne grupos tradicionais como Bumba-meu-boi, Folia de Reis, Caboclinhos e Cirandeiras em um processo coletivo de valorização e registro de suas memórias, práticas e saberes culturais. As inscrições para as oficinas serão feitas presencialmente, por ordem de chegada, a partir das 14h30, no sábado (4), durante o festival, que acontece na Praça da Estação, em Valadares. A entrada é gratuita.
Inspirada no conceito de Inventário Participativo do IPHAN, a oficina é conduzida pelas professoras doutoras do Grupo de Gestão de Território Integrado (GIT) da Univale, Maria Terezinha Vilarino e Patrícia Genovez. Diferentemente do modelo tradicional, que utiliza especialistas externos para documentar as tradições, aqui são os próprios mestres, brincantes e guardiões culturais que definem o que deve ser registrado e transmitido, valorizando suas próprias perspectivas e experiências.
Mais do que uma atividade de salvaguarda, o Inventário Vivo das Tradições Populares se configura como um momento de celebração, encontro e fortalecimento da cultura local, reconhecendo cada grupo como protagonista de sua história e continuidade.
Além dessa oficina, o festival oferece a atividade “Artes de Modelagem”, com argila própria para queima, destinada a crianças e adultos. A ceramista Maria Aparecida Alves Lacerda, conhecida como Mãezinha, conduzirá a oficina, compartilhando técnicas que unem arte, tradição e identidade regional.
O evento é aprovado e autorizado pelo edital de Política Nacional de Fomento à Cultura – Lei Aldir Blanc, Ministério da Cultura do Governo Federal, conta com o apoio do Ano Mineiro das Artes do Governo de Minas Gerais e patrocínio local da TV Leste, Pousada Vale Silvestre Ecopark e Núcleo Cidade Futuro. O festival reafirma seu compromisso de promover o diálogo entre gerações, dar visibilidade às expressões populares e reconhecer as comunidades como guardiãs do patrimônio cultural imaterial da região.
