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Romero fala sobre estreia de Cruzeiro na Sul-Americana e os desafios da altitude

FOTO: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

BELO HORIZONTE – Após cinco anos de espera, o Cruzeiro retorna a campo em uma competição internacional. O time celeste encara o Universidad de Quito, pelo Grupo B da Copa Sul-Americana, às 21h, nesta quinta-feira (4), no Estádio Olímpico Atahualpa. Além do perigoso adversário, a Raposa terá pela frente o desafio de superar a altitude presente na cidade de Quito, no Equador.

O momento da equipe mineira é considerado ótimo. A Raposa encerrou o primeiro trimestre de 2024 com a melhor campanha no Campeonato Mineiro e, em meio a viagem internacional, também se prepara para o jogo de volta contra o Atlético pela final estadual. No último sábado (30), o Cabuloso buscou o empate no último minuto do clássico. Agora, eles aguardam o confronto de domingo (7), às 15h30, no Mineirão, com a vantagem do empate e os torcedores a seu favor.

Sobretudo, do outro lado o bom momento também não é diferente. A Universidad de Quito chega para o duelo contra os mineiros com confiança após golear o Orense por 5 a 1, no Campeonato Equatoriano. Mandante do jogo de amanhã, o “El Trencito Azul” atualmente ocupa a quarta posição no torneio nacional, tendo somado 10 pontos em 4 partidas jogadas.

Preparativos e possíveis cuidados

Em entrevista coletiva, o volante Lucas Romero falou sobre a sequência de decisões importantes para a temporada do Cruzeiro. O camisa 29 ressaltou a importância do trabalho físico realizado durante os treinos e também enfatizou que, no momento, o foco está voltado para a estreia na competição internacional. “Sabemos da sequência pesada daqui pra frente, mas a gente se preparou bem, junto com o pessoal da condição física, trabalhamos para seguir 100% e se é necessário que tenhamos que jogar todos os jogos, estamos à disposição para entrar em campo. Sabemos que temos uma final pela frente, no domingo, mas, hoje, o foco é na Sul-Americana”.

Posteriormente, outro ponto citado pelo atleta foi a principal dificuldade enfrentada pelos brasileiros no Equador: a altitude. Romero não negou o desafio que é estar acima do nível do mar, contudo, fez questão de enfatizar o dinamismo dos jogadores para entrarem em campo e apresentarem o melhor desempenho possível.

“Sabemos do nível que vem jogando a equipe adversária, estamos focados, analisando muito o rival e vamos dar nosso 100%. Obviamente, não podemos escapar da altitude, porque influencia a nós que jogamos no chão, é um obstáculo, mas enfrentamos com total normalidade, com profissionalismo, sabendo o que estávamos esperando. Somos uma equipe dinâmica, tentaremos controlar isso, porque a altitude faz com que baixemos um pouco o ritmo, mas Cifuentes nos ajudou muito. Conhece a liga, o país, a altitude”, pontua.

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