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‘Quando se fala em inovação, as pessoas pensam em tecnologia, mas inovar é bem mais simples’, garante especialista

FOTO: Divulgação

GOVERNADOR VALADARES – Quando o assunto é inovação, qual é a primeira coisa em que você pensa? Se o que vem à sua mente é uma tecnologia altamente avançada, saiba o que tema é mais simples do que pode parecer. “Quando se fala em inovação, as pessoas pensam em tecnologia, mas inovar é bem mais simples”, garante o especialista e gestor de Negócios e Inovação na UNIVALE, Felipe Perucci, em conversa com a jornalista Larissa Leite para o programa Prosa Cultural, da UNIVALE TV.

FOTO: Divulgação Univale

Felipe Perucci considera necessário desmistificar o conceito. “A inovação precisa da tecnologia para se potencializar, mas não para sua execução”, afirmou. O especialista lembra que as discussões sobre inovação vêm muito antes dos saltos tecnológicos das décadas passadas, e que em 1934 o economista austríaco Joseph Schumpeter já associava inovação ao empreendedorismo.

“Quando a gente fala de inovação, as pessoas geralmente remetem a algo tecnológico, como inteligência artificial, automação, robótica ou muita tecnologia. A maioria das pessoas vai levar para esse lado. Na verdade, a inovação é muito mais simples, e se fala de inovação há muito mais tempo do que a gente imagina”, enfatizou.

Mas afinal, o que é inovação?

O gestor da UNIVALE explica que inovação é repensar algo que já existe, buscando uma forma nova e mais eficiente para o processo. “Por exemplo, se eu gasto muita energia cortando uma árvore de um determinado modo, e mudo para cortar aquela árvore de forma mais rápida e eficiente. Desde o pequeno mercado, até a maior indústria, se fala de inovação hoje. Porque inovar, principalmente depois da pandemia, ficou um pouco mais fácil das pessoas entenderem. Inovar é mudar, a pandemia trouxe uma mudança muito grande, todo mundo teve que se adaptar. Então isso trouxe uma evolução”, ressaltou.

Perucci salienta que o mercado de trabalho atual valoriza profissionais capazes de inovar, impactando pessoas e empresas. “É importante tratar do interno e do externo. Se a gente não muda internamente, a gente não consegue mudar externamente. A primeira mudança tem que ser interna, para depois a gente conseguir impactar o externo. Se o colaborador não abraçar aquilo, a instituição não vai pra frente. A gente precisa ter essa parceria, porque a inovação é muito compartilhada, ninguém inova sozinho no mercado”, disse.

Saiba mais sobre inovação, veja a edição completa do programa Prosa Cultural sobre o tema:

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