Profissionais de capoterapia precisarão de qualificação e certificação específica
O Projeto de Lei 2646/21 inclui no rol de práticas integrativas do Sistema Único de Saúde (SUS) a capoterapia – terapia corporal inspirada em movimentos, na musicalidade e na gestualidade da capoeira. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.
Segundo o texto, a capoterapia tem como princípio a proteção da saúde e a promoção do bem-estar dos pacientes, incluindo pessoas idosas e com deficiência física.
O projeto estabelece que os profissionais de capoterapia precisam de qualificação e certificação específica e, no exercício da atividade, deverão respeitar os valores morais e a intimidade de todos os praticantes, além de considerar as limitações pessoais de cada aluno.
O deputado Nereu Crispim (PSL-RS), autor do projeto, defende o uso da capoterapia no SUS como importante ferramenta de promoção, proteção e recuperação da saúde dos seus praticantes.
“A capoterapia é uma vertente da capoeira e utiliza alguns dos seus elementos em atividade física. Sua musicalidade proporciona descontração e resgata a memória do folclore nacional. A atividade ressocializa seus praticantes, melhora a coordenação motora, a força muscular, a autoestima e diminui a depressão”, argumenta o autor.
Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara de Notícias