Atrasos salariais de atletas e funcionários do clube motivaram a paralisação das atividades dos jogadores na Toca da Raposa II
O elenco do Cruzeiro cumpriu o prometido e não se apresentou para os treinamentos ontem (14), como já havia sido anunciado em carta aberta postada nas redes sociais na última quarta-feira (13). A paralisação ocorre por causa dos constantes atrasos salariais de atletas e funcionários. O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, retornou ao Brasil ontem e indicou que articulará o fim da greve. Ele indicou que conversará com empresários cruzeirenses para ajudar a quitar os atrasados, além de também conversar com líderes do elenco e o técnico Vanderlei Luxemburgo.
Sérgio estava em Lisboa e participou do evento Global Football Management, onde palestrou sobre como gerir de forma moderna o futebol e seus desafios, enquanto a bomba da greve era anunciada, situação que deixou a torcida cruzeirense bastante revoltada. O não posicionamento da diretoria nos momentos de crise e o não cumprimento de promessas irritam os jogadores, que prometem encerrar a greve só após as pendências financeiras serem resolvidas.
Uma solução que pode acontecer para tentar resolver a crise momentaneamente é a venda do atacante Thiago. Segundo o portal Deus em Dibre, o Cruzeiro tem uma oferta vinda do futebol japonês de 1,8 milhão de dólares, cerca de R$ 8,2 milhões, mas o nome do clube não foi revelado. O Cruzeiro quer 3 milhões de dólares. A Raposa tem 70% dos direitos econômicos do atleta, enquanto os outros 30% pertencem ao clube paranaense Verê Futebol Clube.
Com chances irrisórias de conseguir o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro jogará só no dia 22 de outubro, quando enfrentará o Avaí, duelo da 31ª rodada da Série B.