Uma recompensa de US$ 10.000 foi oferecida por informações que levem à prisão e condenação do responsável pela morte de Kimberly Neptune, 43, de Perry, no Condado de Washington, em Maine. Ela foi encontrada morta em sua casa na quinta-feira, dia 21.
A polícia classificou a morte como homicídio e a Unidade de Crimes Graves da Polícia do Estado coordena a investigação com a ajuda do Departamento de Polícia de Pleasant Point, que ofereceu a recompensa.
A polícia divulgou fotos de câmeras de segurança de uma pessoa andando perto da casa de Neptune no dia do assassinato, pedindo ajuda para identificar o indivíduo visto em trajes escuros, botas pretas e carregando uma mochila escura.
A morte de Neptune aumenta a lista de homicídios que preocupa as autoridades, pois desde 2017, o Condado de Washington registrou 12 mortes, das quais aconteceram nos últimos cinco meses.
O xerife Barry Curtis está na polícia do condado de Washington desde 1995 e disse que nunca viu nada parecido. “Começou em 2017 e continua”, disse Curtis. “Foi isso que eu alertei quando assumi o cargo. Temos um problema que envolve drogas e está ficando cada vez maior. Agora estamos vendo crimes horríveis, como assassinato”, acrescentou.
“Sabemos que há membros de gangues aqui e é muito organizado. É um negócio”, disse Curtis. “Eles estão ganhando mais dinheiro no condado de Washington porque as pessoas aqui pagam três vezes o preço que se vende nas ruas de New York, Massachusetts ou New Jersey”.
Quatro anos atrás, observando o aumento do crime organizado, Curtis, sua equipe e os comissários do condado realizaram uma série de audiências públicas para fazer o alerta e pedir aos contribuintes do condado que avaliassem seu pedido para três delegados adicionais. Após um ciclo orçamentário conturbado, o gabinete do xerife recebeu os cargos adicionais, na época passando de 14 para 17 oficiais.
Hoje, o escritório do xerife emprega 19 oficiais, incluindo o xerife, o vice-chefe Michael Crabtree e dois novos cargos de detetive. Curtis disse que o governo poderia ajudar com mais. “Nós poderíamos quase dobrar o número de oficiais para fazer o que estamos fazendo”, afirmou. “Nossos delegados estão fazendo muitas horas extras”. Brazilian Times