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Polícia detalha operação que capturou brasileiro nos EUA

Polícia americana detalha operação que capturou o brasileiro Danilo Cavalcante
FOTO: Chester County District Attorney

CHESTER, EUA – Após 14 dias de busca, a Polícia Estadual da Pensilvânia conseguiu localizar e prender Danilo Cavalcante, nos Estados Unidos. O brasileiro estava cumprindo sentença no presídio de Chesco. A Justiça americana condenou Danilo pela morte da ex-namorada Débora Evangelista Brandão. O crime aconteceu em abril de 2021, na cidade de Phoenixville. 

No dia 31 de agosto, o brasileiro conseguiu escapar da prisão. Desde então, as forças de segurança da Pensilvânia seguiram monitorando e investigando o brasileiro após a fuga da penitenciária.

Prisão na madrugada desta quarta

O Ministério Público do Condado de Chester divulgou na manhã desta quarta (13) mais informações sobre a prisão e captura de Danilo Cavalcante. Os últimos passos da polícia que resultaram na captura do brasileiro começaram no dia anterior. A Polícia Estadual da Pensilvânia conseguiu rastrear o fugitivo na madrugada dessa terça (12), no norte do Condado de Chester. Já na madrugada desta quarta-feira (13), uma série de eventos levou até a localização de Danilo. 

O brasileiro resistiu à prisão, mas os policiais conseguiram contê-lo e levá-lo sob custódia à força. Durante a ação ninguém ficou ferido. Segundo a polícia, Danilo sofreu um leve ferimento por causa de um cão farejador que participou da busca. Uma equipe médica presente no local prestou atendimento e examinou o fugitivo.  

Após ser levado sob custódia, Danilo permaneceu no Quartel Avondale da Polícia Estadual da Pensilvânia para dar prosseguimento ao processo legal e ao interrogatório. De acordo com a polícia, o brasileiro será transferido para uma Penitenciária Estadual, onde ficará internado e continuará a cumprir pena de prisão perpétua.

Forças de seguranças monitoravam Danilo

Na madrugada desta quarta (13), a polícia da Pensilvânia identificou uma série de eventos relacionados ao brasileiro. De acordo com as informações da polícia, primeiro eles receberam a informação de um alarme contra roubo em uma residência perto da Prizer Road, rodovia na região norte do Condado de Chester. 

As autoridades investigam o roubo, mas não encontraram Danilo. Então mais unidades se juntaram às buscas do brasileiro. Equipes táticas próximas começaram a convergir e fazer buscas na área próxima de onde aconteceu o roubo. Helicópteros sobrevoaram o norte do Condado de Chester e utilizaram a tecnologia Forward-Looking Infrared (FLIR), que identifica assinatura de calor, para escanear e pesquisar de cima. 

Por volta da 1h desta quarta (13), helicópteros receberam a informação de uma assinatura de calor e começaram a rastreá-la. Esta assinatura de calor estava localizada ao norte da Prizer Road.

Momentos antes da prisão

As equipes táticas começaram a convergir para aquele local, por onde se movia a fonte de calor. Por causa de uma tempestade, as buscas foram suspensas e retomaram na parte da manhã por volta das 8h.  

As equipes táticas avançaram silenciosamente e tiveram o elemento surpresa. Dessa forma, o brasileiro não percebeu que estava cercado. Segundo a polícia, ao tomar conhecimento da presença de unidades na área, Danilo tentou escapar rastejando por entre arbustos, levando consigo um fuzil roubado.

A Unidade Tática de Controle de Fronteira (BORTAC), que se deslocava pela área, contava com um cão de busca, que foi liberado assim que o foragido deu sinais de tentativa de fuga. O cão conseguiu conter o brasileiro. Em seguida membros da equipe da Unidade Tática de Fronteira e da Polícia Estadual da Pensilvânia capturaram o fugitivo.

Na lista da Interpol 

Com a mobilização das forças de segurança americanas, Danilo foi incluído na lista de procurados da Interpol. A Promotoria de Chester colocou uma recompensa para quem encontrasse o brasileiro no valor de US$ 25 mil (cerca de R$ 123 mil).

Além do homicídio contra a ex-namorada, Danilo também responde na Justiça brasileira pelo homicídio do estudante Valter Júnior Moreira dos Reis, em Figueirópolis, Tocantins, em 2017. O caso ainda corre na Justiça do Tocantins.

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