Apreensões foram resultado da operação Sétimo Mandamento, que investiga organização criminosa
Desde a última quinta-feira (2), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou uma série de apreensões que totalizaram cerca de um milhão de reais em bens. Os materiais são resultado da operação Sétimo Mandamento, que teve o cumprimento de 32 mandados de busca e apreensão. Governador Valadares está entre as cidades onde aconteceram as ações.
De acordo com a PC, o objetivo foi arrecadar provas de um esquema criminoso que estaria envolvendo institutos de assistência social e igrejas na região do Vale do Mucuri. Quatro pessoas foram presas em flagrante na ação, uma por posse de drogas e outras três por posse ilegal de arma de fogo. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Teófilo Otoni, Governador Valadares, Galileia, Pavão e Itambacuri.
Ação da organização criminosa
De acordo com a polícia, o trabalho de apuração, ainda em andamento, indica que os suspeitos estariam se apropriando do patrimônio das instituições e fazendo doações entre eles. Por meio de “laranjas”, eles estariam comprando vários imóveis.
Ainda de acordo com a PC, os levantamentos indicam que, em muitos casos, eles também apropriaram-se de construções mais luxuosas. As negociações teriam alcançado a cifra de R$ 6 milhões.
Bens apreendidos pela Polícia Civil
Entre os mandados cumpridos, 23 aconteceram em Teófilo Otoni, seis em Governador Valadares, um em Pavão, um em Itambacuri e outro em Galileia. Foi apreendido grande volume de documentos; 75 dispositivos de informática e de armazenamento de dados; 24 aparelhos celulares; dinheiro em espécie no valor de R$ 59.174 e de € 5.100 euros; cheques no valor total de R$ 77.375; R$ 230.630 em notas promissórias e comprovantes de pagamentos; 665 pedras preciosas e outras 24 semipreciosas, além de outras joias.
Os bens foram avaliados preliminarmente em mais de R$ 1 milhão, mas ainda passarão por perícia técnica. Foram recolhidas também dez armas de fogo e 1.531 munições de calibres diversos, uma arma de pressão, pequenas quantidades de substâncias semelhantes à maconha, ecstasy e LSD.
De acordo com o delegado Augusto Drumond, a Polícia Civil continua trabalhando no caso e outras informações serão divulgadas em momento oportuno. “As investigações prosseguirão com a análise dos itens apreendidos e poderão se desdobrar em novas diligências, visando, assim, à conclusão do inquérito policial e à apuração do efetivo envolvimento dos investigados e de terceiros porventura ainda não identificados”, adiantou.















