BRUNO BRAZ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Imagens de câmeras de segurança do Maracanã serão analisadas para averiguar se houve excessos de violência de policiais militares e seguranças particulares na briga antes da partida entre Brasil e Argentina, realizada na terça (21), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
A informação é do promotor Leonardo Cunha, do Juizado Especial Criminal (Jecrim) que funciona dentro do Maracanã.
No local, três torcedores argentinos estavam com ferimentos na cabeça e um precisou ser atendido no hospital Souza Aguiar, no Centro (RJ), por estar com uma fratura no braço esquerdo.
Sete homens acusados de terem se envolvido na briga na arquibancada foram conduzidos à delegacia do estádio, todos argentinos. Um deles, porém, comprovou por meio de fotos e vídeos que não estava na pancadaria e foi liberado.
Os outros seis foram autuados por “promoção, prática ou incitação à violência”, mas aceitaram a transação penal proposta pelo Jecrim, que consistia no pagamento de R$ 200 ao Instituto Pró-Cardíaco. Em seguida foram liberados.
Uma argentina foi acusada de racismo por uma funcionária da empresa que presta serviços de alimentação e bebidas no Maracanã. A torcedora prestou depoimento no Jecrim.
O juizado também contabilizou com casos de cambismo, invasão ao campo e desacato à autoridade.
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PODERIAM TER RESOLVIDO COM AMOR E FLORES, UM RETROCESSO USAR BASTOES E GAS DE PIMENTA PARA APARTAR BRIGAS.