PIX: saiba como funciona e conheça as vantagens deste novo sistema

Desenvolvida pelo Banco Central, modalidade deve tornar transferências e pagamentos mais rápidos e baratos, dando mais competitividade para o setor de comércio e serviços

Uma nova modalidade de pagamentos e transferências financeiras instantâneas, desenvolvida pelo Banco Central (BC), promete impulsionar as vendas no varejo brasileiro, principalmente entre o público mais jovem e conectado à internet. Trata-se do PIX, sistema cuja implantação definitiva está prevista para o dia 16 de novembro. Em seu primeiro dia de operação, mais de 3,5 milhões de pessoas fizeram cadastro nessa modalidade, solicitando suas chaves digitais.

No novo sistema, as operações ocorrem em qualquer dia e horário, inclusive fins de semana e feriados. O dinheiro leva, no máximo, 10 segundos para ser creditado. Além disso, com o PIX, as pessoas físicas estão isentas cobrança de tarifas.

A ideia do Banco Central é que a modalidade seja uma alternativa a meios tradicionais, como o boleto bancário, DOC (documento de ordem de crédito), transferência eletrônica disponível (TED), cartão de débito e pagamento em espécie.

O economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, aponta uma série de vantagens do PIX em relação aos demais sistemas de pagamento e transferência.

“A modalidade traz mais agilidade às transações e reduz custos financeiros para os empresários. Além disso, a partir de 2021, ela permitirá aos consumidores que façam saques em lojas físicas, gerando maior fluxo de valores, mais convivência e competitividade às empresas”, ressalta.

Descubra como funciona esse sistema e conheça outras vantagens ao utilizá-lo:

O que é o PIX? É um novo meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central (BC) para ser uma opção aos boletos bancários, TED, DOC, cartões de débitos e operações em espécie. “Com o PIX, pessoas e empresas poderão fazer transações em menos de 10 segundos, usando apenas aplicativos de celular”, explica Almeida.

Quem irá operá-lo? O PIX foi desenvolvido pelo Banco Central para que as instituições financeiras (bancos, fintechs, entre outras) do país ofereçam essa modalidade às pessoas e empresas.

Como aderi-lo? O primeiro passo para utilizar o PIX é criar a chave PIX. Para isso, a pessoa deve usar os canais de atendimento da instituição financeira onde tem conta. A chave representa o endereço da sua conta no PIX. Para criá-la, a pessoa ou empresa precisa usar uma dessas quatro formas de identificação: CPF/CNPJ, e-mail, número de telefone celular ou uma chave aleatória (senha). Essa chave– formada por um conjunto de números, letras e símbolos gerados aleatoriamente – é uma forma de receber um PIX sem informar dados pessoais.

Como funciona o PIX? Essa modalidade vai aparecer no aplicativo de celular dos clientes de bancos, fintechs e outras empresas de pagamento. Na hora de fechar uma transação, basta escolhê-la no aplicativo. “As instituições financeiras também poderão oferecer o PIX como forma de pagamento aos seus clientes por meio de um QR Code, dando ainda mais agilidade às operações”, ressalta o economista-chefe da Federação.

Quais as vantagens do PIX para o sistema bancário? Essa modalidade estará disponível 24 horas por dia, todos os dias, inclusive nos finais de semana. As transações serão concluídas em menos de 10 segundos. O PIX será gratuito para pessoas físicas e MEIs (microempreendedores individuais).

“Além disso, ele traz outras vantagens indiretas, como a diminuição de filas em lojas, a redução dos custos financeiros no varejo, a redução dos riscos associados à circulação de moedas, além de ganhos de competitividade e comodidade”, lista Almeida.

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