Já foi o tempo em que a palavra Pix era novidade. No início, alguns até desconfiavam da credibilidade e segurança das transações comerciais. Hoje, em alguns setores da economia, já superou algumas formas de pagamento consideradas tradicionais.
“Desde que foi implementado como forma de pagamento para a população, a gente aderiu. E é o principal meio de pagamento. A gente recebe 90% dos pagamentos pelo Pix”, afirma Simone Armond Silveira. Ela é proprietária de uma empresa de culinária japonesa em Valadares, cujo atendimento é focado em delivery.
Se o objetivo de Simone era oferecer praticidade e comodidade ao cliente com o serviço de entregas, o método on-line de pagamentos facilitou ainda mais a missão. O que ela considera um benefício, tanto para a empresa quanto para o cliente.
“Para a gente tem sido uma maravilha! Você recebe na hora e, inclusive, devolve o troco também para o cliente. Não sei se isso futuramente vai gerar algum imposto, mas o Pix é a principal forma de pagamento nossa”, acrescenta Armond.
O queridinho dos clientes
O levantamento feito pelo Sebrae, em conjunto com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta o Pix como a forma de pagamento preferida dos clientes de pequenos negócios.
De acordo com a pesquisa, o Pix já é o principal meio de recebimento de 42% dos empreendedores brasileiros. E, como Simone Armond relatou, o método está muito à frente de outros, como dinheiro e cartões de crédito ou débito. “Raridade cartão, raridade dinheiro…”, destacou a proprietária da casa de sushis.
Assim como a valadarense Simone Armond, outros 6 mil empresários – de todos os estados e também do Distrito Federal – confirmaram o sucesso dessa forma rápida de receber e efetuar pagamentos. Conforme a pesquisa apresentada pelo Sebrae, o Pix se destaca, atualmente, entre o público Microempreendedor Individual (MEI).
Pelo levantamento, 51% desse público afirma que o Pix é o principal meio de pagamento utilizado nas vendas. Já entre as micro e pequenas empresas, essa forma de recebimento lidera em comparação às outras, sendo a mais utilizada por 28% dos proprietários.