Na última terça-feira (22) foram aprovados planos de manejo para o pico da Ibituruna e o Parque Estadual Sete Salões, na 70ª reunião da Câmara de Proteção à Biodiversidade e Áreas Protegidas do Copam (CPB), coordenada pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam).
O plano de manejo é obrigatório para todas as Unidades de Conservação, sendo o principal documento, segundo a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). O documento é necessário para subsidiar o planejamento e a gestão eficaz, de acordo com a utilização sustentável da diversidade biológica e participação das comunidades locais.
Os dois monumentos naturais tiveram planos de manejo semelhantes. Ambos foram feitos pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), que adaptou a metodologia do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) ao contexto brasileiro. Esse planejamento parte do estudo do que é essencial para a manutenção da Unidade de Conservação.
Faz parte dos planos o levantamento de dados, como: descrição dos aspectos ambientais, socioeconômicos, histórico-culturais e político-institucionais, análise dos dados de gestão da situação fundiária, zoneamentos existentes, histórico de planejamentos, atrativos turísticos, infraestrutura e os atos normativos e legais referentes à área.
Os monumentos naturais
O pico da Ibituruna possui uma área de 1.076,21 hectares e é considerado o maior remanescente florestal de Governador Valadares. Com 1.123m de altitude, inseridos no bioma Mata Atlântica, são catalogadas 48 espécies de plantas com enormes variedades de uso, interesse conservacionista e econômico.
Já o Parque Estadual Sete Salões está inserido nas Formações São Tomé e João Pinto. Ele foi criado pelo Decreto Estadual n° 39.908, em 22 de setembro de 1998, com o objetivo de proteger a fauna e a flora regionais, além de estimular o ecoturismo. A área contém uma grande caverna que leva o nome do parque.