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Polícia Civil conclui investigação e indicia empresário por homicídio do gari em Belo Horizonte

FOTOS: Divulgação

BELO HORIZONTE – A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nesta sexta-feira (29), as investigações sobre a morte do gari Laudenir Pereira, de 44 anos, assassinado no dia 11 de agosto, em Belo Horizonte. O suspeito, o empresário Renê da Silva Nogueira, de 47 anos, foi indiciado por homicídio duplamente qualificado — por motivo fútil e por recurso que impossibilitou a defesa da vítima —, além dos crimes de ameaça e porte ilegal de arma de fogo.

Em coletiva de imprensa, o chefe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Álvaro Huertas, ressaltou o rigor técnico e a imparcialidade da apuração, que agora segue para o Ministério Público e o Poder Judiciário.

Segundo os delegados responsáveis, Evandro Radaelli e Matheus Moraes, o crime foi comprovado por meio de depoimentos, laudos periciais, imagens de câmeras de segurança e informações técnicas obtidas em aparelhos eletrônicos. As provas indicam que o assassinato foi motivado por um incômodo momentâneo do suspeito com a coleta de lixo que obstruía o trânsito.

A companheira do investigado, que é delegada da Polícia Civil, também foi indiciada por porte ilegal de arma de fogo na modalidade “ceder ou emprestar”. A pistola calibre .380 usada no crime era de sua propriedade. A Corregedoria da PCMG acompanha o caso em procedimento disciplinar paralelo, que pode resultar em penalidades que vão de advertência à demissão.

Com a conclusão do inquérito, a Polícia Civil afirma ter cumprido seu papel de identificar os responsáveis e reunir provas robustas, cabendo agora à Justiça dar prosseguimento ao processo.

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