A captação de água do rio Corrente Grande, que irá ampliar o abastecimento da cidade de Governador Valadares, já tem mais de 90% de instalação dos tubos responsáveis por interligar a nova rede de distribuição às Estações de Tratamento de Água (ETAs) dos bairros Santa Rita, Centro e Vila Isa.
Segundo a Fundação Renova, a extensão total da obra é de 38 km e até o momento foi finalizada a instalação de 36 km da tubulação. No trecho urbano, 98% das obras foram concluídas. Na zona rural, muitas etapas também já foram finalizadas, com 93% de avanço nesse trecho.
De acordo com o gestor de obras da Fundação Renova, Alessandro Jerônimo, atualmente a instalação dos tubos da adutora de Governador Valadares está concentrada “na ferrovia, próximo à BR-116, [onde] está sendo executada a passagem da tubulação sob a linha férrea, inclusive na área da captação, na margem do rio Corrente Grande, visando ao cumprimento do prazo de entrega da obra, previsto para o mês de dezembro deste ano”, declarou.
A obra é conduzida pela Fundação Renova e executada em campo por empresas especializadas, que atuam em toda a extensão da rede de distribuição de água. As atividades são supervisionadas pela Prefeitura Municipal de Governador Valadares, pela Câmara de Vereadores e pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).
Captação alternativa de água para Valadares
Segundo a Fundação Renova, a captação de água no rio Corrente Grande será suficiente para abastecer 70% da população. O cronograma das obras da captação alternativa de água em Governador Valadares começou no dia 13 de julho de 2018.
Em fevereiro de 2021 as obras foram paralisadas. De acordo com a Fundação Renova, o motivo para a suspensão das atividades, na época, estava relacionado à mudança da empresa contratada para a construção da rede de distribuição de água.
No mês de junho deste ano, a execução do projeto tinha chegado a 62%, o que engloba engenharia, suprimentos e a execução de todas as obras necessárias para a conclusão.
Sobre a Fundação Renova
A Fundação Renova é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.
A Fundação foi instituída por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.