Lula quer Marta de volta, mas os votos secaram
Petista condenado por corrupção, Lula tenta atrair de volta para o PT a ex-ministra e ex-senadora Marta Suplicy, que esteve no MDB por três anos, até pedir para sair do partido, em 2018. Mas o problema são os votos. Ela desistiu da disputa pelo Senado pelo MDB, em 2018, sem conseguir ultrapassar o terceiro lugar nas pesquisas. Foi pior: teve apenas 10% dos votos em 2016, encerrando a eleição em quarto lugar.
Alvo: prefeitura
Marta Suplicy também tem portas abertas no PDT, no PSB e outros puxadinhos do PT, de olho na eleição municipal de 2020.
Desinteresse
Posição não intimida Marta Suplicy, habituada a superar situações adversas. Mas ela não parece interessada em voltar ao batente.
Essas pesquisas…
Eleitos em 2018 para o Senado, Major Olímpio (PSL) e Mara Gabrilli (PSDB) não passavam do 3º lugar nas pesquisas. Às vezes eram 7º.
Diminuiu muito
Em 2010, última vez que foi eleita, na chapa de Mercadante e Dilma, Marta obteve 8,3 milhões de votos para senadora. Em 2016, 587 mil.
Número de homicídios caiu 28% em uma década
A economia tem dado sinais de melhoria, este ano, com a criação de mais de um milhão de empregos formais, redução da taxa de juros e inflação aos níveis mais baixos da história e impacto direto sobre a segurança pública. Dados oficiais mostram avanços ainda maiores como a queda no número de homicídios, que, no ritmo atual, deve fazer o total despencar 28% em relação aos 53.016 registrados em 2010.
Redução significativa
Segundo as projeções, considerando dados do Datasus e Sinesp, do Ministério da Justiça, serão cerca de 38.300 mortes violentas este ano.
Fato histórico
Caso a expectativa se torne realidade, será a primeira vez no século que o total de homicídios ficará abaixo de 40 mil, segundo o Datasus.
Impacto direto
Comparados aos 65.602 homicídios registrados em 2017, auge da crise econômica e maior número desde 2000, a queda é de 41,6%.
São uns malas
A agenda oficial da Câmara dos Deputados de Rodrigo Maia registra apenas o aviso de recesso parlamentar até 1º de fevereiro. Mas como a data cai num sábado, o trabalho só volta no dia 4, uma terça-feira.
Mudou muito
Desavisado que vê o risco-país abaixo de 100, pode ter esquecido de que, em 2015 e 2016, a instabilidade política elevou o valor acima de 500. Reformas pós-impeachment de Dilma levaram agências de risco a mudarem a perspectiva da economia e despencarem índice de desconfiança.
‘Eu para ministro’
Izalci Lucas (PSDB-DF), com conexões ao movimento evangélico, foi descartado como substituto de Abraham Weintraub no Ministério da Educação. Tenta agora ser ministro do Desenvolvimento Regional.
Cueca virou cofre
Esconder dinheiro sujo na cueca idem, criação da esquerda nos tempos de Lula, segue firme e sem o menor pudor, adotada agora pelo prefeito tucano de Uiraúna (PB), cidade natal de Luiza Erundina.
Assim não dá
O operação da PF contra o deputado Wilson Santiago (PB) fez até o – digamos – experiente presidente do PTB, Roberto Jefferson, colocar as mãos na cabeça. Há muito o PTB não protagonizava escândalos.
Indústria confiante
O Índice de Confiança da Indústria da FGV cresceu 3,2 pontos em dezembro na comparação com novembro, para 99,5, o mesmo nível de julho de 2018. Só no quarto trimestre já são 3,9 pontos a mais.
BB, 114 anos
A atual formação do Banco do Brasil, que já é a sua quarta, completa 114 anos nesta segunda-feira (30). O estatuto do BB foi aprovado em 1905, quando o presidente governava os “Estados Unidos do Brazil”.
Armações ilimitadas
Sumido desde quando foi solto, o ex-presidiário Lula perdeu relevância, mas não o hábito de armações ilimitadas: ele organiza uma “caravana”, fazendo pose de “perseguido”, para tentar explicar duas condenações, um indiciamento e sete inquéritos. Todos por ladroagem.
Pensando bem…
…Lula está mais quieto que menino mijado.
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