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Número de profissionais brasileiros qualificados cresce nos EUA

Conseguir o famoso Green Card parece algo difícil para a maioria dos brasileiros, mas para uma parcela de profissionais altamente qualificados, o sonho americano tem se tornado uma realidade cada vez mais fácil. Isso porque, de acordo com uma reportagem publicada pelo R7, estas pessoas se beneficiam de categorias específicas de visto, conhecidas como EB1 e EB2 NIW, destinadas a quem tem boa experiência em sua área de conhecimento e um histórico de contribuições e reconhecimentos na carreira.

De acordo com as informações, o Itamaraty estima que, atualmente, cerca de 1,6 milhão de brasileiros vivam nos Estados Unidos. Embora a comunidade brasileira no país seja bastante diversificada, com diferenças de perfil conforme a região, dados do Escritório de Assuntos Consulares do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos,apontam a tendência de crescimento de Green Cards para os chamados “profissionais excepcionais” brasileiros.

Em 2020, números parciais do relatório fiscal dos EUA mostram que foram 1.899 permissões de residência permanente (vistos efetivamente concedidos ou mudanças de status) emitidos para brasileiros.

Em uma das histórias citadas pela reportagem está o caso da professora Cíntia Benatti Mignella, 34 anos, e do marido, Thiago Mignella, de 37, ambos de São Paulo. Eles estão nos EUA desde o final de 2016 e, inicialmente, deram entrada em um processo imigratório com base no trabalho dele.

A professora afirmou que o casal gastou muito tempo e dinheiro, mas o processo não andava. Grávida de oito meses, em março de 2019, ela conheceu a Leão Group, dirigida por um advogado brasileiro, e descobriu que, dado o cenário daquele momento, seria mais viável fazer uma mudança de rota e pleitear o visto EB2 NIW com base na sua qualificação profissional.

Em meio à preparação de toda a nova documentação, nasceu o pequeno Nathan, hoje com 2 anos e 3 meses. Cinco meses depois, o casal foi surpreendido com a notícia de que o processo havia sido admitido pelo Departamento de Serviços de Imigração e Cidadania dos EUA (USCIS, sigla em inglês) e que a permissão de trabalho e viagem havia sido aprovada.

Mas esta era a etapa inicial do processo. “Logo depois, o mundo foi acometido pela pandemia, fator que praticamente paralisou todas as atividades da imigração, postergando inúmeros processos correntes, inclusive o nosso”, afirma.

Este ano, com a pandemia já em um nível menos intenso, as rotinas nos EUA foram aos poucos retomadas. “Em março deste ano, recebemos a tão esperada notificação de que nosso processo havia sido finalmente aprovado pela Imigração”, diz Cíntia. No momento, a professora, o marido e o filho, que vivem em Deerfield Beach, ao sul da Flórida, estão na última fase do processo, em que são solicitados, por exemplo, exames médicos de todos os integrantes da família. Os documentos são analisados e, em seguida, o Green Card é liberado. (Fonte: Brazilian Times).

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