Motorista com sinais de embriaguez é indiciado por homicídio após acidente que matou casal na BR-116

Motorista com sinais de embriaguez é indiciado por homicídio após acidente que matou casal na BR-116
FOTO: Polícia Civil

INHAPIM – A Polícia Civil (PC) indiciou um homem de 50 anos por dois crimes de homicídio doloso após um acidente na BR-116, em Inhapim, no dia 17 deste mês. O acidente matou um casal que estava em uma motocicleta.

De acordo com a Polícia Civil, o motorista conduzia uma caminhonete em alta velocidade quando atropelou e matou dois jovens, uma mulher de 21 anos (grávida de 4 meses) e um homem de 22 anos. O casal seguia no sentido contrário da rodovia quando foi atingido.

Mas por causa do forte impacto, as vítimas morreram no local. O veículo do homem parou a 380 metros do ponto de colisão, impossibilitado de continuar devido ao acionamento dos airbags e à completa destruição de uma das rodas dianteiras.

Na época dos fatos, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu o motorista em flagrante. O etilômetro indicou 1,41mg/L, quatro vezes acima do limite tolerado para evitar a configuração do crime autônomo de dirigir alcoolizado.

Sobre a investigação

As investigações revelaram que, no dia do acidente, o motorista tinha consumido cerveja entre 5h e 9h da manhã enquanto era passageiro em um ônibus do Rio de Janeiro para Manhuaçu. Depois, ele assumiu a direção da caminhonete envolvida na colisão.

Por volta de 12h, ele parou em um restaurante na BR-116, em Ubaporanga. No local, ele ingeriu uma dose de cachaça. Câmeras de monitoramento e testemunhas confirmaram suas atividades no local.

No entanto após almoçar, o motorista voltou a dirigir. Segundo ele, durante uma ultrapassagem, cochilou e bateu de frente com a motocicleta das vítimas.

Prisão no dia do acidente

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu o homem em flagrante e o levou para a delegacia, onde a 2ª Central Estadual do Plantão Digital ratificou sua prisão por dois crimes de homicídio. A PC também solicitou a prisão preventiva do suspeito, que foi encaminhado ao sistema prisional.

Portanto o inquérito foi concluído e enviado à Justiça com um novo pedido de prisão preventiva pela Polícia Civil. A caminhonete permanece apreendida como forma de indenização mínima às famílias das vítimas.

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