Problemas ocorrem na rua Ouro Preto e na rua Guaranis há quase um ano; moradores já pensam em fazer uma festa de aniversário para o buraco
Um ano. Esse é o tempo que os moradores da rua Ouro Preto, no bairro Fraternidade, estão esperando para que um buraco aberto pelo Saae seja tapado. Com a demora, o buraco fica cada vez maior e já atinge quase todo um quarteirão. Na rua Guaranis, no mesmo bairro, os moradores colocaram uma lixeira no buraco, como forma de chamar a atenção e evitar acidentes. A rua Ouro Preto se transformou em um lixão, pois moradores de outras localidades descartam entulho no local, deixando os moradores indignados. Diante dos problemas enfrentados e do risco de acidentes, os moradores das duas ruas procuraram o DIÁRIO DO RIO DOCE para denunciar a situação.
O drama da comerciante Maria Aparecida Reis começou há quase um ano, devido a um problema de vazamento na porta do bar dela. Ela teve de solicitar o reparo do Saae. “Esse buraco já está aqui há praticamente um ano. Depois que eles abriram não voltaram mais para fechar o buraco, e a rua se tornou perigosa para carros, motos e pessoas que tentam passar. Fui pessoalmente ao Saae para reclamar, só que nada ainda foi feito. Eles falam que vêm, mas nunca aparecem”.
A dona de casa Rosimar Alves conta que está cada vez mais difícil sair de casa. “É um transtorno o que estamos passando. Quase não dá para sair de casa, sem contar as crianças, que não podem mais ficar do lado de fora. O nosso maior medo é que aconteçam acidentes graves aqui no local”.
Já Damares Franklin pede para os responsáveis fazerem o serviço na via. “Quase um ano é muito tempo para continuarmos vivendo nessa situação. Problema semelhante é o da rua Guaranis, que é no próximo quarteirão, e o de lá também vai fazer aniversário. Um descaso total com a população”.
A comerciante Fernanda Moreira, moradora da rua Guaranis, no bairro Fraternidade, explica que a rua está perigosa. “Quem passa de moto ou de carro naquele trecho está correndo sério risco de sofrer um acidente; é um descaso o que está acontecendo aqui. Espero que providências sejam tomadas imediatamente”.
por ANGÉLICA LAURIANO angelica.lauriano@drd.com.br