Habilitação é fruto dos esforços do Governo de Minas junto à União para enfrentamento da Covid-19 no Estado
Para fortalecer ainda mais a assistência à saúde dos mineiros neste momento de pandemia, o Ministério da Saúde (MS) habilitou 1.018 leitos de Hospitais de Pequeno Porte (HPP) de Minas Gerais, num total de R$ 18.324 milhões de recursos repassados em parcela única ao Estado. São 26 cidades beneficiadas com a habilitação, que é fruto dos esforços do Governo de Minas junto à União para o enfrentamento da Covid-19 no Estado.
Os mais de 1 mil leitos de HPP habilitados são imprescindíveis para o controle da contaminação pelo coronavírus. Isso porque, segundo a superintendente de Rede de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Karina Taranto, estes leitos de enfermaria servem para evitar que pacientes que não estejam contaminados sejam levados para unidades hospitalares onde há infectados pelo vírus, preservando-os de uma contaminação.
“É o que chamamos de retaguarda para enfrentamento da Covid-19. São hospitais que estão mais próximos dos domicílios dos pacientes e evitam que aqueles que necessitam de leitos e não estão com a Covid-19, sofram uma contaminação cruzada em unidades que estejam atendendo pessoas contaminadas pelo coronavírus”, explica Karina.
A estratégia de retaguarda faz parte do Plano de Prevenção de Contingenciamento em Saúde da Covid-19 do Estado, traçado desde o início da pandemia. Antes de habilitados pelo MS, os 1.018 leitos já atendiam os usuários do SUS que necessitavam deste tipo de assistência. Com a habilitação, os hospitais passam a receber recursos federais para a continuidade do funcionamento destes leitos.
Mapeamento
Desde o início da pandemia, o governo estadual mapeou as instituições que poderiam servir de retaguarda no enfrentamento do coronavírus. São, ao todo, 72 cidades mineiras com leitos de hospitais de pequeno porte submetidos pelo Governo de Minas à habilitação no Ministério da Saúde.
Um dos critérios do MS para priorizar a liberação das habilitações, segundo comenta Karina Taranto, é, geralmente, para locais onde a contaminação esteja mais acelerada.