Manifestação em frente ao Tiro de Guerra completa uma semana

Cidadãos de diferentes idades e culturas estão há uma semana em frente ao Tiro de Guerra, em Governador Valadares, protestando e pedindo auxílio às Forças Armadas na questão política do Brasil. Sem líderes e ligações partidárias, eles afirmam ser contrários à ideologia de esquerda e, por isso, pedem uma ação dos militares, apesar de afirmarem não se tratar diretamente de um pedido de intervenção, mas apenas de fiscalização.

No movimento, poucos aceitaram conversar sobre o tema. Aliás a maioria não aceitou, enquanto outros aconselhavam os que conversavam com a reportagem a não falar. Alguns, por não desejarem serem identificados como líderes, outros por receio de serem futuramente perseguidos. Ainda outros por meio de terem as “falas distorcidas pela imprensa”.

Uma das manifestantes, cujo nome não será citado, destacou que não se trata de um pedido de intervenção militar e nem de um protesto organizado por uma pessoa ou organização. “Ninguém aqui quer parecer como pessoa única, mas como o povo. O povo está cansado. É uma indignação. Somos a favor da Nação, do nosso Brasil. Aqui não tem política, aqui não tem partido. Nós não estamos lutando por uma pessoa, estamos lutando por nossa liberdade. Nosso objetivo é nossa liberdade, contra o comunismo, contra o socialismo. Isso aqui é o povo, é a nação. É injusto o que estão fazendo com a gente. Estão falando que aqui tem bandido, não. Aqui tem idosos, tem crianças. Não queremos entregar nosso País para uma esquerda. Cada um tem direito de escolha. Não estamos lutando por partido, por intervenção militar”, disse.

Quando questionados sobre as faixas contra o comunismo ou solicitando SOS Forças Armadas, outro manifestante explicou que o pedido não é de intervenção militar no País. “No início alguns manifestantes estavam com faixas pedindo intervenção. Mas não era esse o objetivo. O que estamos pedindo é que as Forças Armadas intervenham no sentido de fiscalizar, de verificar se está tudo certo. Esse é o pedido de socorro que estamos fazendo”, destaca.

Comments 2

  1. Edson De Paula Brandao says:

    Não é função das Forças Armadas fiscalizar nenhum poder da República

  2. valdemir says:

    Derrota na política, chifre, e dentadura nova só dói nos primeiros dias, depois passa

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