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Mais de 3 mil crianças participarão do Projeto Agropecuária na Escola

FOTO: Divulgação

Neste ano, mais crianças vão visitar o Parque de Exposições durante a feira agropecuária, que também terá programação para mulheres do agro

GOVERNADOR VALADARES – Durante os dias 7, 8, 10 e 11 de julho, o Parque de Exposições José Tavares Pereira será transformado em uma grande sala de aula a céu aberto. É quando acontece mais uma edição do projeto “Agropecuária na Escola”, parte da programação da ExpoAgro GV 2025, com a expectativa de receber mais de 3 mil crianças, com idades entre 7 e 10 anos, das redes pública e privada de ensino. O número representa um crescimento em relação à edição anterior, que reuniu cerca de 2 mil estudantes.

Sob coordenação da URRD Mulher (União Ruralista Rio Doce Mulher), o projeto busca educar, inspirar e transformar a visão das novas gerações sobre o campo. De forma lúdica e interativa, as crianças irão passar por estações temáticas que tratam de assuntos como sustentabilidade, manejo responsável, tecnologia no agro e as rotinas do produtor rural.

Segundo a presidente da URRD Mulher, Juliane Brasileiro, a proposta vai além de um simples passeio. “Este ano, a expectativa gira em torno de três mil crianças ao longo do circuito. É mais do que no ano passado, quando cerca de duas mil crianças puderam participar”, destaca.

A abordagem pedagógica do projeto tem como foco traduzir o universo agropecuário para o entendimento das crianças, mas sempre com base técnica e científica. “Vamos continuar com o propósito do projeto, que é ensinar às crianças a importância do agronegócio de maneira lúdica, dentro da faixa etária de cada uma. Queremos construir com elas um novo olhar sobre o agro, mais técnico, com embasamento. A gente vai abordar a inovação no campo, falar novamente sobre a importância das profissões”, explica Juliane.

FOTO: Divulgação

Ela também ressalta a transformação no papel das novas gerações: “Somos frutos de uma geração que estudou para sair do campo. Hoje, queremos mostrar que eles precisam estudar para voltar para o campo, porque o campo agora exige mão de obra qualificada. Estamos vivendo o agro 5.0, com muita tecnologia e inovação. Essa geração vai herdar esse agro moderno”, afirma.

Juliane reforça ainda a importância do projeto na formação de um senso crítico nos estudantes: “Queremos que essas crianças se tornem multiplicadoras da informação correta sobre o agro. Quando forem confrontadas com informações distorcidas em livros didáticos ou em sala de aula, elas terão vivido essa realidade e poderão falar com propriedade. Tudo aqui é muito intencional. Não é apenas um passeio ao parque. Elas saem daqui realmente aprendendo e vivenciando o agronegócio na prática.”

O projeto “Agropecuária na Escola” já está em sua 14ª edição e tem passado por reformulações ao longo dos anos. Com uma gestão mais inclusiva e atualizada, ele reflete também as mudanças que o setor agropecuário vem enfrentando.

Encontro de Mulheres do Agro: protagonismo feminino em pauta

Uma das grandes novidades deste ano é a realização da 3ª edição do Encontro de Mulheres do Agro, promovido pelo braço feminino da entidade, a URRD Mulher. O evento busca destacar o crescente protagonismo das mulheres no setor agropecuário.

“A União Ruralista, que está prestes a completar 60 anos, sempre teve uma presença masculina muito forte. Mas o agro mudou, a sociedade mudou. Hoje, as mulheres estão assumindo posições de liderança que antes não ocupavam. Elas não vêm mais apenas como acompanhantes nos eventos, vêm como protagonistas de suas próprias histórias”, enfatiza Juliane.

O encontro contará com uma roda de conversa conduzida por duas palestrantes convidadas. A geógrafa Mariana Ramos, do Sistema FAEMG, abordará temas ligados à sustentabilidade no campo, enquanto a palestrante Alessandra Alkmim trará uma fala motivacional sobre o papel da mulher no agronegócio.

“Não é uma palestra tradicional, é um bate-papo, um momento de troca. A ideia é mostrar que o agro funciona de forma mais leve e com mais atenção aos detalhes quando as mulheres estão envolvidas no processo”, conclui Juliane.

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