Os artistas de Valadares e região que quiserem participar da bienal podem se inscrever no edital entre 27 de julho e 19 de novembro
A cerimônia de lançamento da 3ª Bienal das Artes do Vale do Rio Doce aconteceu na manhã desta terça-feira (20), no Espaço Gourmet Dona Elvira Gastronomia. O evento é uma idealização da artista plástica Clores Dias de Andrade Lage e realizado pela Nossa Clínica em conjunto com a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo (SMCELT). A cerimônia contou com a participação de artistas valadarenses, do diretor-geral do grupo Nossa Clínica, Geraldo Vilar; do prefeito André Merlo (PSDB); do vice-prefeito e secretário municipal de Governo, David Barroso (DEM); do secretário municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, Kevin Figueiredo; e do vereador e secretário da Mesa Diretora da Câmara Municipal, Jepherson Madureira (PSC).
Na terceira edição da Bienal das Artes do Vale do Rio Doce, os artistas terão a oportunidade de participar em quatro categorias: “Pintura, Desenho, Gravura, Arte Digital e Arte Urbana”; “Fotografia”; “Escultura e Objeto Tridimensional”, além da nova categoria, “Artesanato e suas vertentes”. O edital para poder participar será lançado ainda hoje nos sites da Prefeitura de Valadares e da Nossa Clínica e também no site específico da Bienal das Artes do Vale do Rio Doce, que deverá entrar no ar na semana que vem. As inscrições vão do dia 27 de julho até 19 de novembro. Já o resultado da seleção acontecerá no dia 10 de dezembro.
As obras escolhidas pela comissão de curadoria serão expostas no Filadélfia, na Galeria de Artes Clores Dias de Andrade Lage e também no Centro Cultural Nelson Mandela. De acordo com o edital, participarão da exposição obras com nota igual ou superior a 60%, independentemente da técnica e do suporte. O campeão de cada categoria levará o prêmio de R$ 1.200,00. O evento de premiação está marcado para o dia 21 de janeiro de 2022 e fará parte dos eventos de aniversário de Governador Valadares.
A comissão de curadoria também selecionará 11 obras participantes, com as fotos plotadas e expostas no espaço que terá o título de Mural Artístico, na fachada do prédio da Nossa Clínica, uma vez ao mês.
A artista plástica Clores Dias de Andrade Lage é a idealizadora do evento e espera uma maior participação dos artistas, por causa da inclusão da categoria “Artesanato e suas vertentes”, além do edital de premiação, que pode abranger artistas de outras cidades que fazem parte do Vale do Rio Doce.
“Eu, como idealizadora, me sinto muito feliz por estar realizando a Terceira Bienal das Artes do Vale do Rio Doce. Espero nesta terceira edição uma participação não só de artistas valadarenses, mas também de outras cidades que fazem parte do nosso Vale do Rio Doce. Acredito que a participação será maior também pela inclusão da nova categoria. Antes era só pintura, fotografia e escultura, mas desta vez incluímos o artesanato. Temos o ideal de ajudar esses artistas com suas obras expostas. Se Deus quiser, em janeiro do ano que vem teremos a exposição itinerante da Bienal, começando no Filadélfia, passando pelo prédio do Nossa Clínica e depois no Centro Cultural Nelson Mandela”, explicou Clores.
O diretor-geral do grupo Nossa Clínica, Geraldo Vilar, ressaltou a importância do papel do artista nesse tempo de pandemia e lembrou que, sempre que pode, apoia eventos culturais da cidade, bem como no esporte, além de instituições de acolhimento. “Tentamos estar inseridos na sociedade de todas as formas possíveis; esse é o papel de nossa empresa. No campo das artes já apoiamos vários eventos em nossa cidade. Mais uma vez estamos juntos para realizar a bienal.”
O secretário municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, Kevin Figueiredo, destaca que a bienal é uma oportunidade de valorização dos artistas de Valadares e região. “A Bienal de Artes do Vale do Rio Doce reascendeu e valorizou mais uma vez os trabalhos dos artistas, que terão a oportunidade de expor seus trabalhos na cidade. Através dessas exposições itinerantes, os artistas ficarão mais conhecidos e até com possibilidades de fazer novos negócios, a partir das pessoas que conhecerem durante esse trabalho de exposição de seus trabalhos.”
O artista plástico Idalino Santiago Pêgo esteve na cerimônia de lançamento do evento. Ele conta que teve uma de suas obras, chamada “Buscando Água na Fonte”, na exposição da última bienal. Segundo Idalino, mesmo com muito trabalho, ele deve concorrer mais uma vez. “Estou com bastante trabalho para executar por agora, mas vou analisar o que pode ser feito. Tenho trabalhado bastante com cristal e já tenho algumas peças finalizadas. Posso também trabalhar em cima de outra que possa ser feita, até porque consigo fazer várias coisas. Provavelmente eu participarei na categoria pintura ou escultura.”
