Um jovem de 24 anos é o principal suspeito de matar a mãe, de 44 anos, e a filha, de 6 anos, nessa terça-feira (9), no Córrego Embratel, em Caratinga. Segundo a Polícia Militar (PM), as vítimas, Márcia Aparecida de Sousa e Aghata Elen Silva, foram encontradas mortas nas proximidades da residência em que moravam com o jovem suspeito de ter cometido o crime.
De acordo com a PM, os militares estiveram no local após populares encontrarem o corpo de Márcia Aparecida a cerca de 20 metros de sua residência e relatarem o desaparecimento da neta da vítima, Aghata Elen.
No local, testemunhas contaram que Márcia estava desaparecida desde segunda-feira (8), quando deveria trabalhar, mas não foi depois de seu filho alegar que ele e a mãe estariam passando mal.
O jovem estava em casa quando a PM chegou no local. A polícia o questionou. Então ele contou ter passado o dia deitado, dormindo e vendo TV. Além disso, ele disse à PM que não viu a mãe e a filha. Os militares contaram que o jovem não buscou por ajuda e nem comunicou à polícia sobre o desaparecimento da mãe e da filha.
Em conversa com as testemunhas, elas contaram que acharam estranho o jovem não procurar pela mãe e mais estranho ainda ele ter ido trabalhar na terça-feira (9) como se nada estivesse acontecendo.
Vestígios do crime
Na casa a polícia achou manchas de sangue no chão da cozinha, na varanda dos fundos e em um cômodo separado da casa. Aliás, mesmo com a porta trancada, era possível ver o sangue, conforme os militares.
Segundo os policiais que atenderam a ocorrência, além do rapaz apresentar fala desconexa, ele contou não saber o paradeiro da mãe e da filha. Mesmo tendo sangue pela propriedade e o próprio corpo de Márcia estando próximo da casa. Ou seja, relativamente fácil de encontrar. Dessa forma, fortes indícios de autoria do crime que levaram os militares a encaminharem o jovem para a delegacia.
Nas proximidades da casa os militares encontraram também um lençol vermelho e uma calça preta, ambos com vestígios de sangue. Bem como o celular da vítima. A polícia encontrou o aparelho dentro da residência com um cabo de madeira, uma bermuda e chinelos, que o jovem contou ter vestido na terça-feira (9).
De acordo com a PM, durante o registro na delegacia de polícia, o jovem relatou que a criança também estaria morta nas proximidades da casa. Então a Polícia Civil (PC) conduziu o suspeito até a residência. Local onde estava o corpo de Aghata, de 6 anos, que aparentemente foi morta por asfixia.
A motivação do crime ainda segue sendo investigada.