Jogo entre Brasil e Chile, marcado para o dia 24 de março na Arena Fonte Nova, poderá ter um novo local
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O duelo entre Brasil e Chile, pelas Eliminatórias Sulamericanas da Copa do Mundo, corre o risco de não ser mais na Arena Fonte Nova, em Salvador, por causa das restrições à presença de público que ainda estão vigentes na Bahia. O duelo está marcado para 24 de março e será a última partida da seleção brasileira como mandante na competição.
Na semana passada, o Governo do Estado prorrogou para 2 de março o decreto que estabelece limite de público nos estádios: 1.500 pessoas, no máximo. E a CBF não tem a garantia de que a determinação feita com base no avanço dos casos de covid-19 não será prorrogada. O cenário é justamente o contrário, segundo declarações do governador, Rui Costa.
“Não haverá exceção a nenhum evento. ‘Ah, a Seleção pode mudar o estado que vai jogar’. Pode mudar. Aí é uma decisão que não cabe a mim, cabe à CBF. Mas a Bahia não abrirá exceção para nenhum evento, nem cultural, nem esportivo, nem festivo”, disse ele, na quinta-feira (17), em declarações publicadas no Correio da Bahia.
O UOL apurou que a CBF ainda não oficializou junto à Conmebol o local da partida. A entidade tem até quarta-feira (23) para fazer isso. O jogo já tinha sido anunciado para Salvador desde o fim de outubro. Vale lembrar que a Bahia é a terra do presidente em exercício da entidade, Ednaldo Rodrigues. A CBF já teve que mudar os planos recentes, envolvendo a Supercopa do Brasil, pelo mesmo motivo. O entrave, no entanto, foi em Brasília e o jogo aconteceu em Cuiabá.
A entidade não se pronuncia publicamente sobre o cenário atual. Internamente, a programação dos departamentos da entidade segue mantida para Salvador. No entanto, a cúpula da CBF sabe que o cenário não é tão simples. Na semana passada, Ednaldo Rodrigues recebeu o presidente da Federação Bahiana, Ricardo Lima, e executivos da Arena Fonte Nova.
De acordo com a CBF, o presidente da Arena, Dênio Cidreira, e o diretor comercial e de operações do estádio, Alexandre Gonzaga, “exploraram detalhes das instalações e deixaram a estrutura à disposição da CBF”.