GOVERNADOR VALADARES – O governo brasileiro confirmou, nesta terça-feira (24), a morte da turista Juliana Marins, que estava desaparecida desde a última sexta-feira (20) após cair de um penhasco durante uma trilha no Mount Rinjani, um dos vulcões mais altos da Indonésia, localizado na ilha de Lombok, a cerca de 1.200 km de Jacarta.
Segundo nota oficial divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), o corpo de Juliana foi encontrado após quatro dias de intensas buscas conduzidas pela Agência de Busca e Salvamento da Indonésia. As equipes enfrentaram condições meteorológicas severas, além de dificuldades com o terreno e a visibilidade na área próxima à cratera, que fica a 3.726 metros de altitude.
Acompanhamento e mobilização
Desde que foi comunicada sobre o desaparecimento, ainda na noite de sexta-feira, a Embaixada do Brasil em Jacarta acompanhou os trabalhos de resgate. De acordo com o Itamaraty, houve mobilização junto às autoridades locais “no mais alto nível” para apoiar nas buscas.
Em sua nota, o governo brasileiro expressou profundo pesar pela perda da turista e transmitiu condolências aos familiares e amigos de Juliana.
O acidente
Juliana caiu de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do vulcão, uma região bastante procurada por turistas em busca de aventura, mas que também é conhecida pelos riscos naturais devido à altitude e aos desníveis íngremes.
Ainda não há informações detalhadas sobre as circunstâncias exatas da queda. As autoridades indonésias devem abrir um relatório oficial sobre o caso.
O Itamaraty informou que seguirá prestando assistência consular à família, especialmente nos procedimentos para a repatriação do corpo ao Brasil.















