Segundo a perícia, disparos que atingiram a residência de um morador do município partiu da arma de fogo que pertencia à policial
Nessa segunda-feira (14) a Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu mandado de busca e apreensão contra uma policial penal em Caratinga. De acordo com a PC, a expedição foi motivada por denúncia de disparos de arma de fogo que atingiram uma residência.
Início das investigações
Segundo a Polícia Civil, a primeira denúncia contra o até então desconhecido autor dos disparos aconteceu em novembro de 2020. Em fevereiro de 2021, a vítima voltou a acionar a Polícia Civil pelo mesmo motivo: sua residência foi atingida por disparos de arma de fogo. A vítima também relatou à polícia que, em uma das ocasiões, o tiro atingiu um caderno que estava sobre sua mesa de estudos.
Nas duas datas, a perícia coletou projéteis no local e constatou tratar-se de uma arma calibre ponto 40. Além disso, ao verificarem o trajeto percorrido pelos projéteis, os peritos atestaram que os disparos vieram de um prédio da redondeza.
Logo depois os investigadores receberam a informação de que, no mesmo dia de um dos disparos, uma policial penal da região teria tido uma discussão em seu apartamento, o que pode ter ocasionado os disparos.
A Polícia Civil cumpriu o mandado de busca e apreensão na residência da policial penal e apreendeu a arma funcional utilizada por ela. A pistola Taurus calibre ponto 40 foi submetida à perícia. Após análise, a perícia confirmou que os projéteis encontrados na residência da vítima saíram da arma da policial penal.
Assim, a PC encaminhou o caso ao Poder Judiciário e à Corregedoria do DEPEN/MG, para a adoção das medidas cabíveis.