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Imigrantes que aguardam acampados em perigosa cidade do México serão transferidos para abrigo

Um acampamento de barracas com mais de 700 requerentes de asilo na perigosa cidade fronteiriça de Reynosa, no México, em breve será transferido para um abrigo para migrantes a cerca de um quilômetro de distância.

A irmã Norma Pimentel, diretora executiva da Catholic Charities of the Rio Grande Valley, disse ao Border Report na segunda-feira, dia 17, que o acampamento será transferido da Plaza de la República, no centro de Reynosa, para o centro religioso sem fins lucrativos Senda de Vida, onde os imigrantes terão acesso a chuveiros e banheiros e outras comodidades.

A data da mudança dependerá da rapidez com que o novo local pode estar pronto para receber os imigrantes. “No momento, eles estão terminando a parede, colocando banheiros, chuveiros e uma área para água”, disse Pimentel. “Assim que terminar, as famílias serão transferidas”.

O atual acampamento de tendas surgiu após a posse do presidente Joe Biden e está localizado a poucos quarteirões da Ponte Internacional McAllen-Hidalgo-Reynosa, em McAllen, Texas. Os imigrantes esperam a oportunidade de entrar nos Estados Unidos e pedir asilo legalmente. Mas o número de famílias e crianças admitidas no sul do Texas caiu nas últimas semanas, já que as restrições de viagens sob o Título 42 permanecem em vigor devido à pandemia do novo coronavírus.

Depois que Joe Biden assumiu a Presidência dos Estados Unidos, Pimentel foi o interlocutor entre as autoridades mexicanas e norte-americanas para ajudar quase mil solicitantes de asilo, que haviam sido colocados no programa de Protocolos de Proteção ao Migrante sob a administração Trump e estavam e campados em Matamoros, também no México.

Agora, ela negocia com as autoridades para ajudar a tornar a vida mais confortável para centenas de famílias que vivem a cerca de 60 milhas a oeste de Reynosa, uma cidade infestada de crimes.

Para alguns ativistas, as condições no acampamento são piores do que em Matamoros, devido aos crimes violentos relatados na cidade fronteiriça.

O Departamento de Estado dos EUA alerta os norte-americanos a não viajarem para Reynosa, que fica no estado de Tamaulipas, devido a “tiroteios, assassinato, assalto à mão armada, roubo de carro, sequestro, desaparecimento, extorsão e agressão sexual”.

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