Lucimara da Silva revela que a maior dificuldade em iniciar o projeto de música e arte são pessoas que abracem a causa e que possam fazer um trabalho voluntário
O Espaço Cultural Esperança é uma idealização da valadarense Lucimara da Silva, que mora nos Estados Unidos. Ela que bancou toda a construção da casa, mobília e ornamentação, está em Valadares buscando iniciar o projeto de música, que poderá se estender a outras artes. Segundo ela, o que mais dificulta o início das aulas é o material humano, ou seja, gente que possa dispor um pouco do tempo para ensinar.
A construção do Espaço Cultural Esperança iniciou em setembro de 2019 e foi finalizada em dezembro do ano passado. Lucimara conta que ela chegou ao Brasil no início deste mês para tentar dar sequência ao projeto. Ela revela que toda a infraestrutura da casa já está finalizada, com mobília, utensílios de cozinha e internet. O que falta mesmo é conseguir pessoas que possam ser voluntários e abrace o projeto.
“A maior dificuldade nossa é de ter pessoas cedendo seu tempo ou fazendo alguma doação. Gostaria de ver uma corrente de bem, de amor, para poder transformar vidas, com todo mundo dando um pouquinho. A nossa maior dificuldade mesmo é a ferramenta humana”, disse a idealizadora.
Lucimara conta que os instrumentos que já tem no Espaço Cultural Esperança foram adquiridos com ajuda de amigos que moram nos Estados Unidos, como uma bateria, um teclado, além de violões, flautas e instrumentos de percussão. Ela indica que o projeto se iniciará, nem que seja com um professor dando uma aula por semana para um grupo pequeno de alunos, mas ainda está buscando meios para isso acontecer.
“Essa casa ganhará vida para servir e fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Mais uma vez, deixo meu apelo para a comunidade de Valadares. Não estou pedindo muito. Se cada um desse um pouquinho e se comprometesse conosco, daria para manter a casa e pagar o músico que ensinaria os alunos. Também estamos aceitando doações de instrumentos musicais. A casa também poderá servir para outros fins, como aula de dança, teatro, formação de coral, orientação na área psicológica e no ensino da palavra de Deus. O que falta são os voluntários”.
Caso não consiga voluntários e apoiadores para manter a casa e que abracem o projeto, Lucimara até pensa em cobrar uma taxa simbólica dos alunos, pois revela que terá gastos com manutenção da casa, como água, luz, internet, além de uma funcionária que ficaria trabalhando no local por pelo menos duas horas na semana.
“Também colocarei câmera em todos os ambientes do Espaço Cultural Esperança e vou poder monitorar o projeto lá dos Estados Unidos. Tenho fé que a recompensa será maior quando ver o resultado na vida das pessoas do bairro. Não tenho dúvida disso. Se até aqui eu cheguei, foi Deus abençoou provendo tudo. Tenho fé não naquilo que eu posso, mas naquilo que o Senhor pode fazer. O primeiro milagre já aconteceu que foi a construção do espaço. Agora falta o material humano para poder trabalhar na casa, por isso precisaremos de patrocínio, mantenedores e voluntários e de pessoas que se unam a mim em uma corrente de amor”.
O Espaço Cultural Esperança fica na Avenida Juiz de Fora, nº 1057, bairro Santa Helena. Para quem quiser conhecer a estrutura do local ou oferecer algum tipo de apoio ao projeto, pode entrar em contato através do telefone (33) 3025-5759 ou no whatsapp +15083717018.
